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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Senador mineiro começa a propor estratégias políticas

Aécio: oposição e governo deveriam se entender nas questões importantes

Aécio Neves está antecipando sua postura no Senado. Diz que como oposição, manterá uma “relação republicana” com o Governo Dilma Rousseff não “por um favor ou uma deferência”, mas porque Minas Gerais saberá “se fazer respeitar”. Mas que vai iniciar seu mandato no Senado disposto a buscar interlocução com o Governo para a discussão dos grandes temas nacionais. Mas adverte: “ faremos isso quando for possível e necessário, e quando não for possível vamos para embate político”, afirmou.


Senador eleito Aécio Neves concede entrevista em Belo Horizonte/Foto: Osvaldo Afonso/Secom MG
Aécio, no entanto, observa que oposição e o governo deveriam buscar um entendimento diante de questões mais importantes para o País, reiterando a importância do diálogo.
A linguagem inicial do senador e ex-governador mineiro parece envolver uma possível aproximação com a base aliada, pelo menos, em certos casos. "Vocês vão, nesse futuro Congresso, se deparar em muitos momentos com alianças de partidos que estão na oposição com setores da base do governo em torno de temas que são importantes para o País", esclarece o senador mineiro durante a visita a seu sucessor, Antônio Anastasia. Entre outros temas, citou a questão municipalista com a garantia do valor real do Fundo de Participação dos Municípios que vem sendo, segundo ele, retirado em parte pelo Governo Federal. E ainda: no seu entender, o debate sobre o salário mínimo deve ser feito com base em "uma análise mais técnica". Assim observa que o PSDB lutará por um valor maior que os R$ 545 anunciados pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, na semana passada, sem dizer se a bancada insistirá nos R$ 600, valor defendido por Serra, durante a campanha. E foi adiante. Para ele, "o governo, sempre mantém uma margem de discussão política, uma margem de aumento. Acredito que essa negociação ocorrerá.", observou ele.

“Grandes temas”

Para Aécio Neves cabe aos parlamentares a definição de uma agenda de "grandes temas nacionais e buscar interlocução dentro do próprio governo, quando possível e necessário. Quando não for possível, vamos obviamente para o embate político".
Depois de um período de férias, o ex-governador de Minas começa, assim, a dar forma a seu projeto político no plano nacional. Ele chega a Brasília na próxima semana com um discurso de convivência "republicana" com o governo federal. Mas sem abdicar da condição oposicionista.

Carlos Fehlberg


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