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O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Marina quer manter em evidência a terceira via

Ela aceita o desafio, mesmo sem um mandato e PV discutirá a refundação

Apesar de uma boa presença em disputas eleitorais, Ciro Gomes e Heloisa Helena não consolidaram uma presença forte nos seus partidos, após a disputa eleitoral. Agora é Marina Silva quem vai enfrentar esse desafio e, segundo suas declarações, pretende dedicar-se a fundo, esperando consolidar uma boa posição. Com quase 20 milhões de votos, a senadora do PV quer atuar nos próximos anos como uma alternativa ao bipartidarismo do PT e PSDB. E ela é quem anuncia essa disposição e estratégia: "Espero que a gente possa constituir essa terceira via no Brasil. Aí eu quero trabalhar por ela, não necessariamente para eu ser a candidata, mas para que a gente tenha a terceira via como o melhor projeto para o Brasil", disse Marina, após palestra na Campus Party, em São Paulo. Ela ainda manteve um contato com o ex-vice-presidente norte-americano Al Gore, que também falou no evento.

Marina Silva visitou à Campus Party/Foto: Flávia de Quadros
Marina vai continuar em evidência: "Quando há uma polarização não há escolha, há uma opção entre A ou B. É fundamental trabalhar a terceira via", argumenta ela que promete trabalhar, mesmo não sendo candidata.
Marina Silva também defendeu a reestruturação do PV e a revisão programática do partido ao qual está filiada. O PV deve retomar no fim deste mês as discussões sobre a refundação partidária e começar a destituir dissidentes nos diretórios estaduais. No meio do ano, a legenda escolherá seu novo presidente.

Posição de Kassab

O prefeito de São Paulo,Gilberto Kassab, não nega que pensa na troca de partido, mas mantém diz que, no momento, está voltado é para a administração de São Paulo. Ele voltou a falar a respeito, ontem, situando sua posição no momento em declaração feita durante evento no Centro de São Paulo: “O que está na pauta agora é a administração da cidade de São Paulo. Em relação à questão partidária, estou realmente muito envolvido na reestruturação do partido, o DEM, e nas convenções que acontecerão nas próximas semanas”, limitou-se a dizer, evitando a polêmica. O fato, porém, é que há poucas semanas ele recebeu o presidente licenciado do PMDB e vice-presidente da República, Michel Temer. Este garantiu que não tratou de política, mas admitiu que ele seria bem recebido no PMDB se mudasse de partido.

E reformas?

O novo governo não está falando em reformas, mas o deputado Marco Maia, candidato à presidência da Câmara promete que, uma vez eleito, incentivará “o diálogo e a construção de consenso para a votação das reformas política e tributária. O grande desafio é construir um acordo. Se não houver um acordo global poderemos construir, pelo menos, acordos pontuais que permitam mudanças nessas estruturas”, afirmou Maia. Ele também concorda com a posição de Dilma de começar a reforma tributária pela análise de medidas que desonerem a folha de pagamentos do trabalhador.
E quanto à reforma política, diz que esse é um tema que cabe ao “Congresso, sozinho, tocar.” Mas acrescenta: “Tudo que temos que fazer na reforma política é com o objetivo de aproximar o parlamentar do cidadão. Um deputado que não tem relação com seus eleitores será um deputado de um mandato só”.

Garantido

O PT teria obtido até ontem, segundo fonte partidária, o apoio de nove partidos para eleger Marco Maia presidente da Câmara dos Deputados. Além do PMDB votariam em Maia partidos da oposição e da base aliada governista. A eleição na Câmara será no dia 2 de fevereiro.

Juros aumentam

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, aumentou a taxa básica de juros de 10,75% para 11,25% ao ano na primeira reunião do governo Dilma Rousseff, que aconteceu terça e quarta-feira. A taxa de juros estava em 10,75% ao ano desde julho de 2010. A próxima reunião do Copom está marcada para os dias 1 e 2 de março. A decisão confirmou a expectativa do mercado.

Carlos Fehlberg

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