Que tem duas faces, que usa dois pesos e duas medidas determinando regras diferentes aos seus profissionais. Militares desempenhando missões respeitáveis e imprescindíveis, levando-se em conta as suas particularidades. Estou me referindo aqui às Diretrizes da Educação de Polícia Militar (DEPM) que estão deixando os quartéis em polvorosa. Observando os novos critérios adotados para o seu cumprimento. Estas diretrizes deixam claro a necessidade e obrigatoriedade em realizar as instruções duas vezes na semana.
Até certo ponto, o Comando acertou. Para o militar que de fato tem disponibilidade e prazer na realização de treinamentos, é ótimo, pois mantem a boa forma e o preparo físico.
Mas a astúcia do comando gera desconforto entre os militares que cumprem escalas diferenciadas. Sendo que alguns podem realizar as instruções em horário de trabalho. Já o operacional precisará conciliar com seu turno.
O que o comando não está levando em conta é que o papel aceita tudo, não é mesmo? E este preferencialmente estará atendendo a quem? Com certeza será ao comandante que ditará as regras e não aqueles que estão tendo ceifados os seus direitos. Isso, levando em consideração, que quase todo dia o turno de trabalho acaba extrapolando o horário, ou seja, a carga horária não é respeitada.
Podemos dizer que "pimenta nos olhos dos outros é refresco" ou como em um passado ainda recente - "manda quem pode, obedece quem tem juízo".
Claro que não! O comando há de respeitar a individualidade de seu policial militar. Aliás, o próprio militar há de saber discernir: até que ponto poderá cumprir ou em que será favorecido em aceitar a imposição, mesmo contrariado, este disparate do comando?
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