No auge da guerra fria, os EUA impunham intervenções militares onde consideravam que a “democracia” estava em perigo. Tinham primeiro que caracterizar o governo como ditatorial ou que haveria um risco de um golpe que liquidaria a democracia. No Brasil foi assim, como as manchetes da imprensa o comprovam.
Depois da guerra fria as coisas ficaram mais complexas para os EUA. Se consideram que o selo democrático é conquistado conforme os critérios liberais – eleições periódicas, pluralidade partidária, separação dos poderes, imprensa livre (“livre” quer dizer privada), em vários países surgiram e se consolidaram governos que obedecem a esses critérios, mas que desenvolvem políticas que contrariam os interesses norteamericanos.
Uma nova moda surgiu com a visão de Fareed Zakaria (ex-editor do Newswek, atualmente na Time) jornalista nascido na India, naturalizado norteamericano, com a ideia de que há governos que cumprem com os rituais do liberalismo, mas que nao seriam democráticos, porque não incentivam o capitalismo, que seria o habitat natural da democracia. Entre esses governos estariam os da Venezuela, do Irä, da Bolivia, do Equador, entre outros.
Agora um outro politólogo norteamericano, William Dobson, publica um livro na busca dos “neoditadores” e a imprensa daqui, colonizada, reproduz imediatamente a lengalenga deles. Significativamente a preocupação “democrática” dele se volta justo para países cujos governos tem antagonismos com os EUA: Irä, Venezuela, Russia, China. Para ficar evidente que seu problema não é com o sistema politico ou a estrutura social – democráticos ou nao -, mas com as posições politicas e ideológicas desses governos.
Nem pensar em países como a Arábia Saudita, o Kuait, o Yemen, o Marrocos, o Afeganistao, o Iraque, Honduras, entre outros, que não têm nada de democráticos, nem pelos estreitos critérios liberais. Mas que são aliados incondicioonais dos EUA. Não é democrático quem é nacionalista, quem desenvolve políticas internas de caráter popular, quem não se subordina aos interesses dos EUA.
Depois da guerra fria as coisas ficaram mais complexas para os EUA. Se consideram que o selo democrático é conquistado conforme os critérios liberais – eleições periódicas, pluralidade partidária, separação dos poderes, imprensa livre (“livre” quer dizer privada), em vários países surgiram e se consolidaram governos que obedecem a esses critérios, mas que desenvolvem políticas que contrariam os interesses norteamericanos.
Uma nova moda surgiu com a visão de Fareed Zakaria (ex-editor do Newswek, atualmente na Time) jornalista nascido na India, naturalizado norteamericano, com a ideia de que há governos que cumprem com os rituais do liberalismo, mas que nao seriam democráticos, porque não incentivam o capitalismo, que seria o habitat natural da democracia. Entre esses governos estariam os da Venezuela, do Irä, da Bolivia, do Equador, entre outros.
Agora um outro politólogo norteamericano, William Dobson, publica um livro na busca dos “neoditadores” e a imprensa daqui, colonizada, reproduz imediatamente a lengalenga deles. Significativamente a preocupação “democrática” dele se volta justo para países cujos governos tem antagonismos com os EUA: Irä, Venezuela, Russia, China. Para ficar evidente que seu problema não é com o sistema politico ou a estrutura social – democráticos ou nao -, mas com as posições politicas e ideológicas desses governos.
Nem pensar em países como a Arábia Saudita, o Kuait, o Yemen, o Marrocos, o Afeganistao, o Iraque, Honduras, entre outros, que não têm nada de democráticos, nem pelos estreitos critérios liberais. Mas que são aliados incondicioonais dos EUA. Não é democrático quem é nacionalista, quem desenvolve políticas internas de caráter popular, quem não se subordina aos interesses dos EUA.
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