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quinta-feira, 9 de maio de 2013

Mais de 600 jornalistas foram assassinados na última década, diz ONU



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A fotógrafo Farzana Wahidy cobrindo evento de empoderamento das mulheres em Mazar-i-Sharif, no norte do Afeganistão. Foto: UNAMA/Fardin Waezi
A fotógrafo Farzana Wahidy cobrindo evento de empoderamento das mulheres em Mazar-i-Sharif, no norte do Afeganistão. Foto: UNAMA/Fardin Waezi
O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, e a Diretora-Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Irina Bokova, pediram na quinta-feira (2)que todos os países reforcem a segurança para que os jornalistas possam trabalhar sem medo.
De acordo com a UNESCO, mais de 600 jornalistas foram mortos na última década, muitos trabalhando fora de zonas de conflito. A organização também divulgou que nove em cada 10 casos de assassinatos desses profissionais ficam impunes.
“Todo dia, a liberdade de expressão enfrenta novas ameaças. Os jornalistas são alvos frequentes porque ajudam a garantir a transparência e a prestação de contas nos assuntos públicos”, disseram em uma mensagem que marca o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, comemorado todo dia 3 de maio.

Brasil entre países mais perigosos

Levantamento do Comitê de Proteção de Jornalistas  (CPJ) colocava o Brasil como o 18° país mais perigoso para o exercício da profissão em 2010. Dois anos depois, já estava em quarto lugar, com quatro assassinatos em represália a reportagens – perdendo apenas para a Síria, Somália e Paquistão.
O perigo cresce tão rapidamente que, segundo informações da imprensa brasileira, mais quatro profissionais de mídia foram assassinados de janeiro a abril deste ano. Em geral, são profissionais que vivem em cidades pequenas e trabalham em veículos de comunicação de abrangência local.

Site sobre Plano de Ação da ONU sobre Segurança de Jornalistas em português

Para marcar o Dia Mundial de Liberdade de Imprensa – 3 de maio – a UNESCO no Brasil e o Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) lançaram a versão em português do “Plano de Ação das Nações Unidas sobre a Segurança de Jornalistas e a Questão da Impunidade”.
O documento, elaborado em conjunto por agências, fundos e programas da ONU, foi criado para apoiar o direito fundamental de liberdade de expressão, assegurando que os cidadãos sejam bem informados e participem ativamente na sociedade.
Também está sendo lançado o sitewww.segurancadejornalistas.org onde poderão ser encontradas – além do Plano de Ação – informações sobre sua adoção, dados sobre a violência contra profissionais de mídia do Brasil e do mundo e notícias sobre o tema.

Ação global para proteção dos profissionais

A iniciativa faz parte da campanha deste ano, com o tema “Segurança para falar: Protegendo a Liberdade de Expressão em todos os meios”, que procura reunir uma ação global para proteger a segurança de todos os jornalistas em todo o mundo e quebrar o círculo vicioso da impunidade para os crimes cometidos contra eles.
Ban Ki-moon e Bokova ressaltaram que a proteção deve abranger tanto os meios de comunicação tradicionais, quanto as novas mídias digitais, onde as notícias são cada vez mais consumidas.
“Os blogueiros, jornalistas cidadãos e produtores de mídia social, bem como suas fontes, enfrentam crescentes ameaças à sua segurança”, disseram. “Além de perigos físicos, eles estão sendo alvo de violência psicológica e emocional através de ciber-ataques, violações de dados, intimidação, fiscalização indevida e invasões de privacidade”, completaram.
Eles ainda reiteraram o forte compromisso da ONU para coordenar ações, sensibilizar e apoiar os países na defesa de princípios internacionais e na elaboração de legislação para a liberdade de expressão.
Para marcar o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, a UNESCO está organizando uma série de eventos em San José, Costa Rica, que durante três dias — 2 a 4 de maio — vão focar na garantia de liberdade de expressão em todas as mídias (saiba os detalhes aqui).

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