Ricardo Bastos/Hoje em Dia
Desde 1957 o MAP vem formando um acervo que hoje conta com mais de mil obras
Arriscado demais? “Talvez, mas a ousadia encanta as pessoas e somos todos atraídos pela curiosidade”, diz Bahia que ainda projeta para este ano a inauguração de dois novos espaços no estado: o Museu da Gruta de Maquiné (em junho) e o Militar (em dezembro). Sinal de que, apesar dos percalços, vale investir na implantação desses equipamentos.
“É que o Museu tem também uma missão transformadora. Seja em Salinas (onde está o Museu da Cachaça) ou em Cordisburgo (Museu Guimarães Rosa). As comunidades já sentem o impacto desses espaços. Lá, a cultura faz diferença”, observa.
Então, como os demais 99%, os chamados “museus tradicionais”, vão garantir sua sobrevivência?
O organizador do livro “Reprograme: comunicação, marca e cultura numa nova era de museus” (Ímã Editorial, 220 páginas, R$ 29,90), Luis Marcelo Mendes, diz que a grande transformação do futuro dos museus cabe a uma mudança radical de postura.
“Se uma instituição não consegue estabelecer diálogos, não terá relevância na vida das pessoas e não tem porque estar aberta: servirá apenas à sua própria burocracia”.
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