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sábado, 10 de agosto de 2013

Governo cobra esclarecimentos de coronel sobre denúncias de PM



 
GIBA BERGAMIM JR.
DANIELA LIMA



DE SÃO PAULO


O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella Vieira, afirmou que o coronel Wagner Dimas, que disse não acreditar que o estudante Marcelo Pesseghini, 13, tenha matado a família e se matado em seguida, terá que prestar esclarecimentos à corporação.

O jovem é suspeito de ter atirado nos pais, o casal de PMs formado pela cabo Andreia Pesseghini, 36, e o sargento Luis Marcelo Pesseghini, 40, na casa da família na Brasilândia (zona norte). Além deles, foram mortas a avó e a tia-avó do garoto.
Na quarta-feira, o coronel, que comandava o batalhão onde Andreia atuava, disse em entrevista à rádio Bandeirantes que ela havia denunciado colegas de farda por envolvimento em roubos de caixas eletrônicos.
No dia seguinte, ele voltou atrás e disse que "se perdeu" na entrevista. O recuo foi feito em depoimentos à Corregedoria da PM e ao DHPP (departamento de homicídios da Polícia Civil).
"Não temos informação em Corregedoria, no comando geral e no próprio batalhão [onde Andreia atuava] de que a mãe do garoto teria delatado colegas", disse Grella.
O secretário disse que foi instaurado um procedimento interno para que o coronel preste esclarecimentos.
"Queremos saber por que ele falou isso, se tem fundo de verdade ou não tem. Porque, se ele sabia dessa denúncia e não tomou providência, houve uma irregularidade", afirmou.
Folha apurou que as declarações de Dimas irritaram o comando da corporação, já que batiam de frente com a investigação da Polícia Civil.
Para Grella, não há nenhum dado objetivo que enfraqueça a hipótese de homicídio seguido de suicídio.
Reprodução/TV Globo
Casa de família morta amanheceu pichada. No portão do imóvel na Brasilândia foi escrito 'que a verdade seja dita'.
Casa de família morta amanheceu pichada. No portão do imóvel na Brasilândia foi escrito 'que a verdade seja dita'.

BLUSA NO QUARTO

Ontem, o portão da casa onde aconteceu a tragédia foi pichado com a frase "Que a verdade seja dita".
A polícia apura se o jovem conferiu se todas as vítimas estavam mortas antes de se matar. Isso porque a blusa dele foi encontrada no quarto onde estavam os corpos da avó e da tia-avó dele.
Marcelo morreu ao lado dos pais, na sala, com uma camiseta branca, calça do uniforme da escola e tênis. As outras vítimas estavam descalças e com roupa de dormir.
Para a polícia, o garoto teria matado a família, deixado a casa com o carro e seguido até a rua da escola onde estudava, à 1h. Teria dormido no carro até as 6h e andando até o colégio, onde teve aula. Voltou para casa de carona com um amigo. Ali, teria se suicidado com um tiro na cabeça.

CONCLUSÃO

A Polícia Científica deve concluir em 20 dias os laudos periciais para esclarecer as dúvidas que cercam a morte da família de PMs.
A Polícia Civil requisitou ao menos cinco exames. Um deles é o de concentração de potássio para aferir o horário das mortes do sargento Luis Marcelo Pesseghini, da cabo Andreia e do filho Marcelo. Foram feitos também testes residuográficos nas mãos dos três para detectar sinais de pólvora.

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