| Flit Paralisante |
Segundo a denúncia, a ex-escrivã - em 2009 - teria recebido R$ 200 para ajudar um acusado a se livrar de um inquérito. Durante a investigação no próprio distrito e com a presença do delegado titular da delegacia, Renato Luiz Hergler Pinto, chefe da acusada, o delegado da Corregedoria Eduardo Henrique de Carvalho Filho decide pela revista da policial acusada que apesar de não se recusar a ser revistada, implora que isso seja feito por policiais femininas. Na sala há seis agentes públicos, os três delegados, mais dois agentes e duas policiais femininas.
O delegado da Corregedoria insiste na necessidade de que a revista tem de ser feita na presença de membros da Corregedoria, a acusada aceita, mas pede que uma delegada da Corregedoria faça este trabalho.
Imagens em vídeo foram gravadas pela própria Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo por ordem dos delegados Eduardo Henrique de Carvalho Filho e Gustavo Henrique Gonçalves, ambos agentes da Corregedoria e protagonistas da ação deflagrada por requisição do GAECO.
Todavia, inicialmente, o vídeo foi suprimido com elemento de produção de prova em desfavor da acusada.
As imagens caíram no domínio público em razão de agentes da própria Corregedoria vazarem o vídeo por meio de e-mail fazendo chacota .
O vídeo ganhou a denominação "A Periquita da Escrivã".
Quando da revelação do atentado à dignidade da investigada, a diretora da Corregedoria Maria Inês T. Valente foi exonerada pelo secretário Antonio F.P; este alegou o indefectível : NÃO SABIA DE NADA!
A suspeita sem nem sequer ter sido julgada foi expulsa da Polícia Civil.
Agora, por sentença publicada ontem , 5 de maio de 2014 , o Poder Judiciário reconheceu a ilicitude das diligências em desfavor da ex-escrivã , absolvendo-a das acusações de concussão ou corrupção passiva, sob fundamento de insuficiência de provas.
Com efeito, muito rigor com uma coitada, apenas para grande corrupto mostrar serviço e fazer pose de vestais da probidade.
Sou Delegado, mas esses delegados não são meus colegas. Deveriam ser demitidos e irem para a cadeia, onde é o lugar de torturadores e estupradores. Pura covardia e busca de autopromoção pessoal!
ResponderExcluirgostaria muito de ver estes senhores sendo punidos.
ResponderExcluirse alguém souber o que aconteceu com eles ... por favor me avisem... mas eles ficaram impunes... nem respondam...
ResponderExcluirParece que o governador só aplicou suspensão aos delegados envolvidos. É um vergonha........
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