Policiais e bombeiros militares reivindicam reestruturação das carreiras. Militares cobraram ajuda dos deputados para negociar com o governo.
Cerca de mil militares da Polícia e do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso protestaram nesta terça-feira (13) por reestruturação das carreiras no estado. Os trabalhadores se dirigiram ao prédio da Assembleia Legislativa (ALMT), em Cuiabá, para cobrar auxílio dos deputados estaduais na obtenção de uma agenda de negociação com o governo estadual.
De acordo com um dos representantes do movimento, o presidente da Associação dos Oficiais, Wanderson Siqueira, os militares locaram pelo menos 800 cadeiras para levar à ALMT e fazer pressão aos deputados, mas o número de presentes nas galerias da ALMT deve ter se aproximado dos 1,2 mil.
Todos os militares participantes do movimento estavam de folga nesta terça-feira, esclareceu Siqueira. Atualmente, o estado conta com cerca de 5 mil militares lotados na Polícia e no Corpo de Bombeiros.
O movimento está integrando as associações de oficiais, de cabos e soldados, de subtenentes e sargentos e de inativos da Polícia e do Corpo de Bombeiros.
Eles aprovaram, em assembleia geral unificada, o plano de reorganização das carreiras e salários. Os profissionais almejam aumentos graduais em quatro parcelas, iniciando em julho deste ano.
Para obter a reestruturação, o movimento tentou negociar diretamente com o governo estadual, mas sem sucesso, por isso a estratégia de buscar apoio de deputados estaduais para a intermediação das conversas.
A preocupação gerada pelo movimento é de que uma negociação infrutífera com o Palácio Paiaguás provoque insatisfações entre os militares suficientes para prejudicar os serviços de segurança durante a Copa do Mundo, daqui a 30 dias.
Até o início da noite desta terça-feira, representantes dos militares estavam ainda aguardando a resposta sobre uma agenda com o governo do estado após reunião com os deputados José Riva (PSD), Jota Barreto (PR) e Walter Rabello (PSD). Siqueira, da associação dos oficiais, avisou que, caso o governo se recuse a negociar ou não atende às reivindicações dos militares, os profissionais poderão tomar alguma medida em resposta na próxima assembleia geral unificada.
Do G1 MT
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