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Posted on 20/01/2016
O governador Fernando Pimentel, do PT, e sua equipe estão se especializando em falar mentiras reiteradas vezes para ludibriar a opinião pública. Desta vez, a mentira foi “plantada” para tentar justificar a volta do escalonamento e o parcelamento dos salários do funcionalismo público em até três vezes, de fevereiro a abril. Para “pedir desculpas” ao servidor, Pìmentel afirma que o governo economizou R$ 600 milhões em custeio no ano passado. Uma simples consulta ao Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) desmascara a mentira. O PT aumentou os gastos totais com custeio em R$ 3 bilhões em 2015, alta de 11,6% na comparação com o ano anterior.
“Ou o governador mente sem nenhum constrangimento, um comportamento que não condiz com um chefe de Estado, ou está sendo muito mal assessorado por sua equipe. A área jurídica do governo deveria avisá-lo que divulgar dados inverídicos é improbidade administrativa”, afirma o deputado Sargento Rodrigues (PDT).
Além de apresentar um falso corte em custeio, o governo ainda usa de artifícios para maquiar números. No balanço apresentado, o secretário de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães comparou algumas supostas economias obtidas em 2015 com dados de 2012. “É fácil entender porque o secretário Helvécio comparou gastos do ano passado com 2012. No ano seguinte, em 2013, o governador Antonio Anastasia publicou um decreto de redução de gastos que trouxe resultados rápidos”, explicou Rodrigues.
O parlamentar ressalta que pior do que ignorar os efeitos do decreto publicado por Anastasia foi Pimentel ter revogado itens desse mesmo decreto. Como o governador petista precisava transformar o Executivo em um cabide de empregos para seus companheiros, ele revogou itens do decreto, justamente os que restringiam a contratação em cargos de comissão”, destaca.
“O PT mente ainda que reduziu gastos com viagens, com combustível, com água e luz. E pior, tem o disparate de dizer que o governo está fazendo a sua parte. Como? Se o próprio secretário que afirma isso, o Helvécio Magalhães, recebe indevidamente por três cargos públicos e acumula uma remuneração mensal de quase R$ 60 mil. Só no governo, os vencimentos do secretário tiveram um crescimento superior a 600% no ano passado”, critica o deputado.
Os supersalários para secretários, turbinados por jetons (remuneração pela participação em conselhos), acima do teto constitucional, foram denunciados pelo Bloco de Oposição Verdade e Coerência no final do ano passado, em representação junto ao Ministério Público. O secretário Helvécio, gestor das contas públicas, acumula indevidamente três cargos públicos e está recebendo salários que chegaram a R$ 59.912,68 em outubro passado. Além de ultrapassar em muito o teto salarial, fixado atualmente em R$ 30.471,10, em um ano Helvécio Magalhães teve evolução salarial de mais de 600%.
Após a denúncia da oposição, o governo não atualizou mais os dados sobre os salários no Portal da Transparência e até hoje não é possível consultar a remuneração de novembro. De acordo com a legislação, a atualização deve ser feita até o 15º dia útil, norma que está sendo descumprida por Pimentel.
Nota enviada à imprensa pelo bloco de deputados da oposição.
Fonte: http://bhaz.com.br/
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