A revista digital Az Mina e a fanpage Não Foi Ciúme se uniram para lançar movimento contra #assédionotrabalho. A iniciativa começou após a jornalista Adriana Caetano contar como sofreu com o assédio sexual ao ser repórter de política no Congresso Federal na seção Divã d’AzMina.
Segundo a publicação, a ideia é falar sobre o tema abertamente. “Então fica aqui o nosso convite para que você não se cale, para que você responda, para que você diga basta e denuncie as situações que te desagradam nas redes sociais com a hashtag #assédionotrabalho”, anunciou a revista no lançamento da campanha.
Diversas internautas aderiram ao movimento, denunciando e descrevendo casos de assédio sexual sofrido por elas em seus empregos. Em pesquisa realizada em 2015 pelo site Vagas.com foi revelado que as mulheres são as maiores vítimas de assédio no trabalho. Enquanto o assédio moral ocorre em proporções levemente superiores - homens (48%) e mulheres (52%) - o sexual é quatro vezes mais comum com elas: 80% das vítimas de abuso são do sexo feminino.
“As grandes empresas e os órgãos do governo são coniventes com essa situação, pois não criam ambiente seguro para que mulheres façam denúncias e sejam ouvidas. Não punem os agressores e não removem as vítimas de sua zona de poder”, afirmam as organizadoras da campanha.
Além de contarem suas histórias relacionadas ao tema. As interessadas em aderir a campanha podem compartilhar os memes criados pela revista especialmente para espalhar o movimento pela web. As imagens estão disponíveis no portal az Mina e por meio das redes sociais da publicação e da página Não Foi Ciúme.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é sua opinião, que neste blog será respeitada