Folha Online
Um grupo de policiais militares é investigado pelo DHPP (departamento de homicídios), da Polícia Civil de São Paulo, e também pela Corregedoria da PM sob suspeita de participar da morte do empresário Marcos Kitano Matsunaga, 40, CEO (executivo-chefe) da Yoki, uma das maiores empresas do ramo alimentício do país.
Os PMs são investigados porque fariam parte da escolta particular do empresário.
O corpo de Matsunaga foi esquartejado e, ao longo das últimas semanas, as partes foram desovadas em cidades da Grande São Paulo.
A cabeça, uma perna e os dois braços do empresário foram encontrados na estrada dos Pires, em Caucaia do Alto, na região de Cotia, no último dia 27. Apesar de espalhadas, as partes estavam próximas e em sacos plásticos. Para a polícia, as partes do corpo do empresário foram mantidas em um refrigerador antes de serem jogadas na região de mata onde foram achadas.
O empresário havia desaparecido em 20 de maio. Não houve pedido de resgate aos familiares de Matsunaga, mas o DHPP não descarta que ele tenha sido vítima de um sequestro e, ao reconhecer algum envolvido no crime, foi morto. Outra hipótese é a de que o crime foi passional.
Em maio, a Yoki foi vendida para a norte-americana General Mills, sexta maior empresa de alimentos do mundo e dona de marcas globais como Yoplait e Häagen-Dazs. O negócio foi de cerca de R$ 1,75 bilhão, mais R$ 200 milhões de uma dívida pendente da Yoki.
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