Acorda, Policial e Bombeiro Militar!


O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

sábado, 4 de maio de 2013

Morre José Ibrahim, líder da 1ª greve da ditadura



Morreu ontem o sindicalista José Ibrahim, de 66 anos, militante histórico do movimento operário brasileiro e líder da greve de 1968, o primeiro grande protesto de trabalhadores depois do golpe militar de 1964. O velório deve ser hoje, na Assembleia Legislativa de São Paulo, e o enterro deverá ser em Osasco, ainda hoje.
 
As causas da morte ainda não foram divulgadas. O sindicalista dirigia a Secretaria de Formação Política da União Geral de Trabalhadores (UGT) e participou das comemorações do 1º de maio.
 
Ibrahim liderou aos 21 anos a greve histórica à frente do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Osasco. A cidade, na época, era um dos mais importantes centros metalúrgicos do país.
 
Na Cobrasma, onde trabalhou desde os 14 anos, articulou a primeira comissão de fábrica do país. Em 1967, assumiu o comando do sindicato, defendendo o combate à legislação do arrocho salarial e à falta de liberdade.
 
A greve foi duramente reprimida pelos militares. Ibrahim foi demitido sem direitos, passou a viver como clandestino e entrou para a luta armada, na Vanguarda Popular Revolucionária (VPR). Preso no início de 1969, foi torturado pelo regime militar. Em setembro do mesmo ano, foi um dos presos políticos trocados pelo embaixador americano Charles Burke Elbrick.
 
Depois de 10 anos no exílio, Ibrahim voltou ao país e ajudou a fundar o PT. Ajudou também a fundar a CUT, a Força Sindical e vinculou-se à UGT.
 
Fonte: Valor Econômico - 03/05/2013

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