Os números do desemprego crescem em progressão geométrica a cada nova pesquisa divulgada pelo IBGE. De recorde em recorde, o sétimo seguido na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), mais 593 mil brasileiros engrossaram o contingente de desocupados no País no terceiro trimestre deste ano, elevando o total a 8,6 milhões de pessoas sem trabalho.
A informação é publicada por Ricardo Kotscho, jornalista, em seu blog, 29-09-2015.
Para se ter uma ideia do drama social que está por trás destes números, é como se toda a população economicamente ativa de São Paulo, a maior cidade brasileira, que tem 12 milhões de habitantes, estivesse nesse momento procurando emprego.
A taxa de desemprego cresceu 8,6% no período de abril a junho. Na comparação com o mesmo período de 2014, o crescimento no número de desocupados foi de 26,6%, atingindo 1,8 milhão de trabalhadores.
Enquanto isso, em Brasília, políticos de todas as latitudes continuam brigando por mais ministérios, não se entendem sobre o ajuste fiscal e ameaçam criar mais um partido, o PL, como se esses fossem os grandes problemas nacionais. O pior é que acabam sendo mesmo, com a crise política e a indefinição na economia inflando os números do IBGE, sem se vislumbrar no horizonte qualquer sinal de que este cenário possa ser revertido.
E vamos que vamos.
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