"Em sendo apurado e ficando provado o ocorrido. Não nos resta considerar o fato uma irresponsabilidade. O oficial deve ser, por isto, orientado, a fim de alcançar a correção de suas atitudes como instrutor da Academia de Formação de políciais pedagogos da cidadania.
Não se confundindo com "frouxidão", mais com a construção de uma tessitude de profissionais mais humanos, e enérgicos na correção da aplicação da Lei ao se tornarem "dignos de usarem nossa segunda pele". A farda de Tiradentes! E que possam indignarem-se com qualquer tipo de violência e não serem estimulados à cometê-la.
O nobre oficial deve procurar demonstrar, na "Casa do Saber" de formação Policial Militar experiência, maturidade e preparo como líder que deve ser nos diversos níveis de nossa hierarquia e jamais deixar se confundir com uma figura tirânica;algoz ou verdugo, o jamais foi, com certeza. Se isto realmente aconteceu, não há como não lamentar.
Não pode ser uma conduta padrão e aceitável em nossa Academia. Disciplina e Hierarquia nunca foram sinônimos de "submissão" e "tirania". Se assim fossem esses valores de nada nos serviriam. Temos que repensar. Pois, "jas" o tempo que casos similares aconteciam equivocadamente em nome da formação de um profissional de Segurança Pública. O contexto e necessidades, atuais, são outros e exigem novas metodologias.Sou defensor desses dois imprescindíveis pilares. Mais eles não inspiram e jamais inspirarão a arbitrariedade.
Lamento quem possa ter opinião contrária e optem por esta pedagogia, esse tipo de metodologia. O castigo físico, objetivando a superação dos comportamentos desviantes ou alcance de atitudes desejáveis. Posso afiançar-lhes nunca foi e nunca será a panacéia desses males. Tenho por fim, a certeza, de que esse ilustre oficial não estaria satisfeito se isto acontecesse com ele.
Aliás, ele e todos que nessa Academia militam foram escolhidos por seu histórico de honradez e sabedoria profissional e de vida, a fim ser um vetor saudável de formação de novos profissionais "discípulos" de seu conhecimento e sua postura e compostura. Daí longe se vai a ideia, mais uma vez errônea, de que o futuro PM é superior ao tempo, inclusive ao sofrimento físico. Somos seres humanos que choram, sorriem, somos pais e mães, ou seja, iguais biologicamente aos seus superiores hierarquicos.
Do contrário deveríamos atribuir aos nossos instrutores a simbólica missão, de "Stan Lee" cartunista americano que criou homens e mulheres super-heróis. O que é uma grande tolice para a nossa realidade. Se o fato aconteceu como relatado, faltou-lhe, naquele momento, maturidade, sensibilidade e sabedoria de liderança. Portanto ser necessário, oficiais e praças, principalmente os que detém a nobre missão de instruir e pavimentar o caminho dos neófitos, diariamente, compartilharem e aplicarem em seus atos os valores institucionais que como credo cultuamos, para que nossas atitudes e posturas não se desviem do caminho que a Instituição deseja.
E ao personificar esses valores aos nossos discentes e aos nossos comandados teremos uma PM forte e profissional. Lamento profundamente, pois, acredito que o referido oficial seja um homem sério e profissional respeitável demonstrado, com a plena certeza, por sua extensa folha de bons serviços prestado à nossa Instituição. Mais uma reflexão deve ser feita diante desse fato, se ocorrido. Pois, se erramos. É porque somos humanos.
E por certo não devemos aprender com os erros. E, sim, aprender com a correção desses erros. E a humildade dessa compreensão ajuda-nos ser melhores em tudo. No caso em questão uma referência na formação de um policial que pretendemos que e sirva e proteja ao cidadão, demonstrando ser um verdadeiro integrante de uma polícia cidadã!"
Fonte: Blog da Renata
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