Sempre alerta, para que não mexam na previdência militar
Imaginem o trabalhador que se aposenta cedo, (não tanto quanto deveria, pois é uma categoria que tem garantido na Constituição o direito ao pagamento da periculosidade/insalubridade, porém este direito é propositalmente esquecido pelos governos). Então imaginemos um cidadão que entra na PM com 18 anos e se aposenta com 48 anos, (quando deveria se aposentar com 43 se os 25 anos de serviços fossem respeitados). Então o Estado se valendo da experiência do militar que se aposentou "precocemente", lhe propõe 30% de abono permanência. Ou seja, o policial trabalharia para ganhar 30% do valor do que alguém da ativa, que na maioria das vezes não tem, é claro, a experiência dos reconvocados. Nesse aspecto o Estado além de não precisar contratar, ainda paga um salario 70% mais baixo para o reformado.
Com o tempo será óbvio que o reformado reconvocado estará acostumando mal os governos, que logicamente tenderão a mexer na previdência, não para garantir os 25 anos reconhecidos pelo STF; mas, para estender o tempo de contribuição dos policiais. O fato é que ser policial não é tão simples como ser político por exemplo. Associações fiquem atentas!!! O lema escoteiro nos cabe muito bem nesta hora: "sempre alerta"!
O mesmo poderíamos dizer do infeliz projeto que sugere ao policial que venda suas folgas. Com o tempo, mesmo o policial sendo voluntarioso, o Estado planejaria aumento salarial porquê? Basta o policial vender suas folgas, abdicar do tempo com seus parentes e amigos e enfim, vender sua paz, para suprir em dobro, a falta de efetivo, a falta de recursos do Estado para conceder aumento. Sinceramente, são projetos que nada trazem de evolução. Muito pelo contrário...Associações: "sempre alerta!".
Fonte: http://noqap.blogspot.com.br/
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