A pena que Dirceu deverá cumprir pelo caso do mensalão pautou os veículos de comunicação nesta manhã. No Brasil e no exterior, a mídia lembrou o crime de corrupção, a formação de quadrilha e a multa que o ex-ministro da Casa Civil deverá pagar, avaliada em mais de R$ 600 mil.
Em sua versão online, O Estadão dedicou a parte superior da página para falar do assunto. Com diversos ganchos, as reportagens mostram que os condenados (além de Dirceu, a lista traz ainda outros 24 nomes) não terão direito à cela especial, e que, na análise do presidente nacional do PT, Rui Falcão, o julgamento tem viés político. A capa do impresso também abordou o assunto.
Na Folha de S. Paulo, o portal apresenta o editorial sobre o assunto. De acordo com o veículo, "haverá motivos para comemorar o resultado do julgamento apenas se, no futuro, o rigor e o cuidado que o presidiram se tornarem corriqueiros, e não, como ainda acontece, fatos excepcionais na política do país". A Folha prevê ainda que presídio do interior de São Paulo é o destino mais provável para Dirceu.
A home de O Globo destaca as matérias em um quadro cinza e noticia que o STF decidiu pela condenação em regime fechado para Delúbio e Dirceu. "Oposição vê condenação como marco para fim da impunidade" e "Relembre as condenações e as penas dos réus do mensalão" fazem parte das chamadas de capa.
No exterior, BBC, Washington Post, agência EFE e TV Fox News falaram sobre o caso. Na versão digital, o jornal americano Washington Post afirmou que Dirceu era o "todo-poderoso chefe de gabinete" do governo Lula, mas foi condenado por "orquestrar um esquema de suborno baseado em 'dinheiro-por-votos', para angariar apoio às propostas do presidente no Congresso". Uma notícia da EFE afirma que o Dirceu era "o braço direito de Lula".
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