Acorda, Policial e Bombeiro Militar!


O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

POR QUE SERÁ QUE OS GOVERNOS REJEITAM AS TROPAS FEDERAIS?



  Por Rúbia Kele - Editora do Blog No Q.A.P

  Porquê será que o governador de São Paulo está dispensando a ajuda do Exército, no apoio contra o crime organizado? Apesar dos quase noventa homicídios contra os policiais, principalmente no horário de folga; da matança generalizada dos civis, os governos medem forças para se mostrar forte perante ao eleitor. 

  O governo paulista rejeita o apoio do Exército, que todos sabem é uma tropa federal, e essa ostensividade nas ruas de São Paulo (aos olhos míopes do governador Geraldo Alckimim), seria assumir a fraqueza do governo na "política de segurança pública", se é que podemos chamar aquilo de plano, etc e tal. Por outro lado, o mesmo governo que dispensa as tropas federais, fez pedidos de verbas para compras de equipamentos, viaturas, as quais se forem compradas dariam a impressão para o cidadão desinformado de que os investimentos foram feitos pelo governo de São Paulo e não pela ajuda da União.

  Por outro lado, vemos o governo federal demonstrando toda a "solidariedade" junto aos paulistas, como se no âmbito federal nossas fronteiras estivessem guarnecidas, como se houvesse de fato um plano nacional de combate ao crime organizado, ao tráfico, contrabando e por aí vai. Na verdade a pergunta que não quer calar: quem precisa mais de ajuda, São Paulo ou o governo federal? Não só para as fronteiras, mas, também na reforma das leis, na criação de um fundo nacional da segurança pública, valorização salarial das tropas federais, bem como seus respectivos reaparelhamentos.

  Então, está mais do que provado que os políticos não pensam na população, muito menos nas matanças, seja de civis ou militares. O importante é fazer o jogo de cena, o faz de conta, enquanto pessoas vão morrendo, seja pelo ataque dos criminosos, seja pela leniência do Estado. E o cidadão que deveria se manter informado, politizado, esclarecido para cobrar com efetividade as demandas da sociedade, permanece fingindo que não é com ele, enquanto os governos fazem o mesmo. Como alguém já disse: "Brasil um país de tolos".

  Rúbia Kele - Editora Blog No Q.A.P

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