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O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Audiência sobre manifestações populares não teve presença da PM. Instituições totais não admitem serem questionadas!

POSTURA DA POLÍCIA

Audiência sobre manifestações populares não teve presença da PM
Um dos temas do debate foi a postura da polícia em relação aos protestos e ocupações na capital, tendo em vista a Copa do Mundo de 2014



Assembleia Reunião contou com a presença de todos os órgãos convocados, exceto, a PM

JULIANA BAETA
A audiência pública que ocorreu na tarde desta quarta-feira (13) para discutir sobre a postura dos agentes de segurança pública durante as manifestações, já visando a Copa do Mundo que tem Belo Horizonte como uma das cidades-sede em 2014, não teve a presença de um dos órgãos mais criticados durante os protestos: a Polícia Militar (PM).

O deputado Durval Ângelo, presidente da Comissão de Direitos Humanos, que solicitou a audiência, avaliou a reunião como positiva, apesar da falta da PM. Estiveram no local representantes do Ministério Público, da Polícia Civil, o Conselho Estadual de Direitos Humanos, além de representantes movimentos sociais.

"É lamentável que a PM não tenha participado, porque muitas das reclamações em relação à  postura nas manifestações são direcionadas a ela", disse o deputado, que salientou que a reunião também serviu para aprovar o requerimento para que a Comissão de Prevenção à Violência em Manifestações Populares seja permanente.

Na audiência, ainda de acordo com o deputado, foram entregues depoimentos em relação a agressões de militares contra manifestantes, e também o relato de um militar que disse ter sido agredido por um manifestante. Além disso, ficou destacada a importância de se manter a Comissão de Prevenção à Violência em Manifestações Populares.

As ocupações na capital e os conflitos gerados entre a polícia e moradores de áreas invadidas também foram tema da reunião. Segundo o deputado, vários sindicatos da capital como o Sindicato dos Metalúrgicos e o Sindicato dos Trabalhadores da Educação também denunciaram ações truculentas da PM e ainda disseram que estão sendo monitorados por policiais que estariam agindo a serviço de entidades privadas.

"Sendo permanente, essa comissão poderia atuar no sentido de eliminar os excessos cometidos por policiais nas ocupações", enfatizou Durval. Uma nova reunião está marcada para o dia 9 de dezembro.

O chefe da assessoria de imprensa da PM, Major Gilmar Luciano, informou que irá apurar porque o órgão não esteve presente e se realmente foi recebido algum convite para que a PM participasse da audiência.

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