Prisco foi expulso da PM depois de ser acusado de liderar a greve da corporação na Bahia em 2001
Em tom de protesto, o ex-soldado da PM Marco Prisco comemorou nesta
quarta-feira, na capital baiana, 11 anos de sua expulsão da corporação.
Eleito vereador em Salvador pelo PSDB, Prisco foi desligado da Polícia
Militar depois de ser acusado de liderar a greve da PM na Bahia em 2001.
O ato, que ocorreu na Assembleia Legislativa, teve a presença de colegas
da Polícia Militar e um bolo decorado com processos na Justiça
relacionados à expulsão.
No início de 2012, Prisco ficou preso por 43 dias, acusado de liderar a
greve dos policiais militares da Bahia ocorrida em fevereiro. No
movimento, os grevistas acamparam em frente à Assembleia Legislativa em
Salvador e posteriormente ocuparam o prédio. Cerca de 10 mil PMs, de um
contingente de 32 mil homens, aderiram ao movimento. A paralisação
provocou uma onda de violência na capital e região metropolitana,
dobrando o número de homicídios em comparação ao mesmo período do ano
anterior, além do aumento de saques e arrombamentos.
A paralisação, que terminou 12 dias depois, servia para reivindicar a
criação de um plano de carreira para a categoria, além do pagamento da
Unidade Real de Valor (URV), adicionais de periculosidade e
insalubridade, gratificação de atividade policial incorporada ao soldo,
anistia, revisão do valor do auxílio-alimentação e melhores condições de
trabalho, entre outros pontos. (Terra).
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