Brasil, Bélgica, Liechtenstein, Papua Nova Guiné, San Marino e Serra Leoa vão formar o grupo consultivo para apoiar o processo de reforma dos Conselho de Segurança das Nações Unidas. O anúncio foi feito pelo presidente da Assembleia Geral da ONU, John Ashe, na quinta-feira (7).
O presidente pediu que os Estados-membros se comprometam com a continuidade das negociações sobre a reforma, tema que vem sendo abordado há duas décadas. Alguns países, como Brasil e Alemanha, argumentam que a estrutura do Conselho não representa a realidade do mundo.
O Conselho de Segurança é atualmente composto por 15 membros, sendo cinco permanentes e com poder de veto (China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia) e mais dez não permanentes e sem poder de veto, eleitos a cada dois anos.
As principais questões sobre a reforma do Conselho são a categoria dos membros, o poder de veto, a representação regional, o tamanho da ampliação do Conselho, os métodos de trabalho do grupo e sua relação com a Assembleia Geral da ONU.
Ashe observou que o grupo consultivo não é parte do processo intergovernamental e nem tem um mandato para elaborar qualquer resolução, declaração ou documento de qualquer espécie. A solicitação é para que o grupo dê ideias que ajudem nas negociações que começarão em meados deste mês.
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