por Redação
Polícia usou balas de borracha, bombas de gás lacrimogêneo e jatos d’água contra manifestantes
Manifestante ferido por bala de borracha (Foto: Everson Bressan/SMCS)
A repressão da Polícia Militar do Paraná aos manifestantes que faziam ato nesta quarta-feira 29 no Centro Cívico, em frente à Assembleia Legislativa, em Curitiba, deixou ao menos 150 feridos, segundo o jornal Gazeta do Povo, sendo ao menos oito deles em estado grave.
A PM usou balas de borracha, bombas de gás lacrimogêneo e jatos d’água contra os manifestantes. Segundo o site Catve, de Cascavel (PR), ligado ao portal Terra, a PM usou cachorros contra a população e jogou bombas de gás lacrimogêneo a partir de helicópteros.
O Broadcast Político, serviço do jornal O Estado de S. Paulo, afirmou que 17 policiais militares foram presos por se recusar a participar do cerco aos professores em Curitiba.
"Chegará um dia que os policiais não serão mais instrumento de opressão e repressão a serviço do Estado nem de governo. - Sgt PM Barbosa, RR.
Os manifestantes se reuniram para protestar contra mudanças no custeio da ParanaPrevidência, responsável pelos pagamentos da Previdência Social aos servidores do estado. O projeto, bancado pelo governador Beto Richa (PSDB), enfrenta muitas resistências, em especial dos professores estaduais, que realizaram uma greve de 29 dias em março e, desde a segunda-feira 27, retomaram a paralisação.
O governador sustenta que o projeto de mudanças na previdência não foi entendido da forma correta pelos setores mobilizados. Na segunda-feira, Richa afirmou por meio de sua conta no Twitter que nenhum direito será ameaçado:
É importante que o projeto seja entendido. Os direitos dos aposentados e pensionistas estão garantidos.
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