Vândalos
responsáveis por depredar e atear fogo ao patrimônio público e
particular durante o protesto da última quarta-feira, em Belo Horizonte,
poderão ser enquadrados nos crimes de formação de quadrilha ou de
milícia. Essa é a única alternativa para evitar a impunidade dos
baderneiros, já que, individualmente, a maioria cometeu delitos de menor
potencial ofensivo, como dano a propriedades.
A informação é do secretário de Estado de Defesa Social (Seds), Rômulo
Ferraz. Segundo ele, a pasta analisa, em conjunto com o Ministério
Público Estadual (MPE), imagens geradas por circuitos internos de
segurança, por equipes de TV e pela própria polícia, que tinha militares
à paisana durante o embate na Pampulha.
Após a identificação dos suspeitos, inquéritos serão instaurados pela
Polícia Civil, e a punição ficará a cargo da Justiça. A pena máxima é de
oito anos, mas pode dobrar se comprovado que o bando estava armado.
“Percebemos claramente que eles atuaram juntos. Se prepararam com
antecedência para um confronto organizado”, afirmou Rômulo Ferraz.
No último confronto, nas avenidas Antônio Carlos e Abrahão Caram, 109
pessoas foram detidas, entre adultos e adolescentes. Apenas 26 tiveram
prisão em flagrante decretada e permanecem encarcerados. Os demais foram
ouvidos e liberados por terem praticado crimes de menor potencial
ofensivo.
FONTE: O TEMPO
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