Marilena Chauí falou sobre o ProUni para explicitar o
racismo que emergiu com força na sociedade, a partir do momento em que
as salas de aula do ensino superior ficaram cheias de pobres e negros
O ineditismo de medidas governamentais e seus resultados surpreendentes estão sendo analisados durante o lançamento do livro 10 anos de governos pós-neoliberais no Brasil: Lula e Dilma.
O primeiro deles ocorreu no último dia 13, em São Paulo, e contou com
presença de Emir Sader, Márcio Pochmann e Marilena Chauí.
Sem as sutilezas filosóficas das aulas emocionantes que costuma dar
em eventos desse tipo, ela foi direto ao assunto. Chauí falou sobre o
Bolsa Família para exemplificar a “revolução feminista” que vem
ocorrendo no país, ao direcionar o recurso para a mulher, e depois o
exemplo do ProUni, para explicitar o racismo que emergiu com força na
sociedade, ao encher as salas de aula do ensino superior de pobres e
negros.
Por fim, fez duras críticas à classe média: “a classe média é uma
abominação política, porque é fascista, é uma abominação ética porque é
violenta, e é uma abominação cognitiva porque é ignorante. Fim”,
concluiu ovacionada.
É bom que fique claro que classe média é essa!Não é a classe média surgida com o governo Lula e Dilma.
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