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O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Ministro da Justiça Eduardo cardozo está preocupado mais com manifestantes do que com bandidos que estão aterrorizando o Rio de Janeiro e Brasil


Dados divulgados dias atrás mostram um grande aumento de homicídios, estupros, e outros crimes violentos no Brasil, aqui no Rio de Janeiro o povo está desesperado, mas ao que parece, o Ministro da Justiça e as autoridades do Rio de Janeiro estão mais preocupadas em prender manifestantes do que bandidos de alta periculosidade.

Eu nunca vi o Ministro da Justiça fazer uma reunião com autoridades do Rio para discutir o fracasso das UPP's,  o aumento da violência, impunidade, ou até mesmo a fragilidade dos fóruns no Rio de Janeiro, o que para mim é muito mais importante, por que ?

Inclusive isso foi tema de uma ótima matéria da Veja, daqui a pouco no blog.
Estado de SP
O governo federal quer criar uma espécie de pronto-atendimento judicial para avaliar e julgar situações de violência e depredação em manifestações de rua pelo País. 

O pronto-atendimento judicial foi uma das medidas discutidas nesta quinta-feira em reunião entre autoridades responsáveis pela segurança pública no Brasil. Participaram os secretários de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella, e do Rio, José Maria Beltrame, e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Também estiveram presentes Flavio Sirangelo, representante do Conselho Nacional de Justiça (CNJ); o procurador-geral, Rodrigo Janot, do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP); e Claudio de Souza Neto, secretário-geral da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). 

"O pronto-atendimento judicial ocorreria nas situações que se caracterizarem como abusivas ao longo das manifestações, para que as pessoas tenham seus direitos atendidos e que o próprio Estado, ao ver situações de ilegalidade, possa atuar sem perder a agilidade necessária", afirmou o ministro da Justiça, após a reunião.

De acordo com Cardozo, o próximo passo será a formulação de uma proposta sobre como funcionaria o pronto-atendimento, que primeiro atuaria apenas em São Paulo e no Rio. 

O ministro também anunciou nesta quinta-feira a criação de um comitê executivo para desenvolver ações de combate aos atos de vandalismo ocorridos em manifestações.

O órgão será formado por representantes do Ministério da Justiça, do CNJ, do CNMP e das Secretarias de Segurança Pública de São Paulo e do Rio. Os nomes dos indicados deverão ser encaminhados até segunda-feira para o ministro. 

Protocolo. Cardozo disse que até o dia 29 o colegiado deverá apresentar propostas para a definição de um protocolo em que serão fixados os termos de atuação das polícias nas manifestações. Também deverá ser proposto pelo comitê um projeto que estabelece um pronto-atendimento judicial nas situações em que houver abuso por parte dos manifestantes. 

Uma terceira proposta em estudo é a criação de um fórum de diálogo social em que os cidadãos poderão apresentar sugestões e denúncias. "Elas serão encaminhadas aos órgãos competentes assim que as pessoas fizerem denúncias ou sugestões."




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