A experiência de uma escola em Goiás serve de base para essa discussão, já que a escola passou a ser administrada pela Polícia Militar depois de casos de violência.
Crianças entram armadas nas salas de aula. Colegas brigam e quebram as instalações do colégio. Professores e funcionários são agredidos. Escolas são invadidas por traficantes e são forçadas a fechar as portas nos finais de semana ao invés de servir de espaço de lazer para a comunidade. A violência que ficava do lado de fora dos muros invadiu o espaço da educação e profissionais da área já não sabem como lidar com o problema. As guardas municipais têm sido insuficientes e a comunidade tem ficado amedrontada em todo o o País. O resultado: evasão escolar e altos índices de maus resultados.
Como sair dessa situação? Em Valparaíso, em Goiás, a Escola Fernando Pessoa está experimentando uma solução tão inovadora quanto polêmica – a Polícia Militar assumiu a administração da instituição. Com isso, os estudantes passaram a bater continência, marchar e seguir disciplina militar. Será que dá certo? Será que está certo?
Convidados
Afonso Galvão, doutor em psicologia educacional
Capitão Santos, comandante e diretor do Colégio da Polícia Militar de Goiás – unidade Fernando Pessoa
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