O político ao qual o conservadorismo pretendia entregar os destinos da nação figura como o lanterninha na quarta edição do ranking envergonhado da Veja.
Em 11 de novembro último, a repórter de Carta Maior, Najla Passos, antecipou o que a revista Veja só reconheceu agora, um mês depois, e de forma envergonhada.
Aécio é um parlamentar pífio, que pouco serve ao eleitor, produz pouco no Congresso e deixa um saldo medíocre ao país quando se trata de formular políticas e apresentar projetos de relevância para a sociedade.
Esse balancete pouco enobrecedor foi sancionado pela nota zero que o veículo mais engajado na fracassada eleição do tucano à presidência da República fez da atuação parlamentar em 2014.
O político ao qual o conservadorismo pretendia entregar os destinos da nação figura como o lanterninha na quarta edição do “Ranking do Progresso”, como a revista da Abril batiza a sua radiografia de desempenho dos parlamentares brasileiros.
O veículo dos Civitas até tentou dourar o lacto purga injetado na biografia do ex-governador mineiro.
Seria o ônus da dedicação exclusiva à campanha eleitoral, aventou a revista confiante na amnésia de seus próprios leitores em relação à indigente colocação de Aécio em rankings anteriores.
No de 2013, por exemplo, ele recebeu uma pontuação inferior a quatro. Numa escala de zero a dez, seu desempenho ficou abaixo daquele cravado por Tiririca, por exemplo.
Nesse melancólico final de 2014 para o conservadorismo, que viu frustrar mais uma vez o seu projeto de retorno ao poder, o protagonista-mór do fiasco coroou assim sua biografia com um esférico e inapelável boletim vermelho.
Entre outras coisas, ele desautoriza a anunciada liderança que o tucano pretende exercer no cerco legislativo contra o segundo governo Dilma Rousseff.
Quando a repórter Najla Passos publicou sua radiografia em novembro, o tucano estava em plena escalada lacerdista.
Cercado de pompa e circunstância pelo dispositivo midiático, o ex-governador de Minas fizera então seu retorno ‘triunfal’ ao Congresso após o revés nas urnas.
Com ataques e críticas ao PT e à presidenta Dilma Rousseff, Aécio acusou o PT, por exemplo, de ‘trabalhar pela redução dos direitos às liberdades no país’, citando a defesa petista da regulação da mídia. ‘Não se constrangem em propor o oposto à liberdade’, disse.
E arrematou com a promessa de liderar a derrubada do decreto da presidenta Dilma, que amplia a participação dos conselhos populares na formulação das políticas púbicas. "O decreto dos conselhos populares deverá ter aqui no Senado o mesmo fim que teve na Câmara, ou seja, o arquivo’, garantiu.
Está explicada a notoriedade do lanterninha do Congresso que ocupa na mídia espaço inversamente proporcional à sua produção legislativa. Aécio é o grão articulador dos interesses conservadores no parlamento. E assim promete se manter, como o guarda noturno das elites no Congresso brasileiro. Sua vocação apenas reafirma o acerto da rejeição que lhe dispensou o eleitor mineiro nas urnas de 26 de outubro.
Foi exatamente o que demonstrou a sua radiografia parlamentar publicada por Carta Maior no início de novembro, e sancionada um mês depois pelo ranking envergonhado da Veja.
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