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Manaus/AM - Ontem (19), foi publicado no Boletim Geral Ostensivo (BGO nº 212) da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), o resultado do Inquérito Policial Militar (IPM) instaurado depois do manifesto pacífico dos servidores públicos que aconteceu no mês de abril deste ano.
O encarregado da sindicância, Major PM Morrilas, manifestou que há indícios de cometimento de crime de natureza militar e transgressão da disciplina militar por parte de 65 Policiais Militares.
O Comandante Geral da PMAM, Coronel James Frota, concordou com o parecer do encarregado e instaurou procedimentos disciplinares para verificar se os militares reúnem condições de permanecer nas fileiras da instituição.
O Presidente da Associação do Praças do Estado do Amazonas (APEAM), Soldado Gerson, informou que solicitará formalmente uma resposta do Governador José Melo sobre o caso. “O setor jurídico da Apeam estará acompanhando todo procedimento e agirá na defesa dos policiais”, completou Gerson.
O curioso é que Melo disse publicamente que não haveria punições, pois não houve greve e as reivindicações eram coerentes. Então fica a pergunta: Se o comandante geral não obedece a ordem do governador, chefe maior do estado, como pode cobrar de seus subordinados que cumpram as ordens também?
Sobre a manifestação
Em 28 de abril de 2015 um grupo de servidores públicos formado por profissionais das áreas da segurança pública, educação e saúde se reuniu em frente à Arena Amadeu Teixeira para fazer protestos por melhores condições de trabalho e questões salariais. Cerca de mil pessoas participam do ato e não foi registrado qualquer tipo de tumulto.
Os manifestantes saíram em uma carreata pelas ruas da cidade e passaram pelas sedes da Prefeitura de Manaus e do Governo do Estado, ponto final do protesto. O chefe da casa civil, Raul Zaidan, recebeu os representantes das categorias.
Anistia
No início do mês de novembro foi aprovado no Senado Federal o Projeto de Lei da Câmara – PLC 17/2015, que concede anistia aos Policiais e Bombeiros Militares do Amazonas e de outros Estados que participaram de movimentos reivindicatórios. O projeto aguarda à sanção Presidencial.
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