* José Luiz Barbosa, Sgt PM - RR
Deputado Sgt Rodrigues - foto: Google
Com as eleições de 2016, temas não satisfeitos e outros não reivindicados, entram na roda de bate papo, e a segurança volta a ser uma das maiores preocupações do cidadão, e a probabilidade de haver alguém que foi assaltado em Belo Horizonte é cada vez maior, a cada dia. Há quatro anos, a violência na cidade aumenta gradativamente.
O plano de segurança do Estado não foi renovado como deveria nos últimos anos, os investimentos se resumiram a custeio, as políticas implementadas perderam eficiência, e não há mais cobrança por resultados. A investigação, por sua vez não sofreu nenhuma inovação, e o retrocesso é um processo desolador tendo em vista os cortes que o Governo anuncia no orçamento, com previsão de um deficit de quase 5 bilhões para 2016, dentre as áreas afetadas se destaca a segurança pública.
O plano de segurança pública iniciado em 2004 foi traçado com previsão de se chegar em 2014 com uma redução significativa da violência, com um cronograma de que em 2010 fosse realizada uma avaliação dos resultados, mas o que se viu de lá para cá, foi a inèrcia da política de segurança, e os aperfeiçoamentos, ajustes, correções, e alterações não foram levados a cabo.
Programas fundamentais como o Fica Vivo aplicado em aglomerados na prevenção de homicídios entre adolescentes, além de força perderam também investimento e recursos, entres outros programas que não foram poupados.
A integração das polícias Civil e Militar, projetada para o Estado, notoriamente não está funcionando, mas revelou conflitos e disputas institucionais que operam nas relações de poder, e a inclusão da Guarda Municipal como importante órgão preventivo de reforço nas ações e planos de segurança pública, precisa ganhar contorno de ação e programa do poder executivo, com a participação e parceria imprescíndivel do poder legislativo municipal e sociedade.
E se esse é um dos maiores problemas, que dificultam e por vezes impedem a resolução e a prevenção de crimes a partir da troca de informações, os efeitos se expressam no sentimento de insegurança, do medo, da impunidade, e consequentemente no aumento da criminalidade e violência nas ruas da capital mineira.
Na década de 1990, na gestão do ex-prefeito Rodolps Giuliani, foi implantado o programa tolerância zero na cidade de Nova Yorque, que era classificada pela imprensa americana como a cidade mais violenta dos Estados Unidos, é bem verdade que Belo Horizonte mesmo não figurando como a cidade mais violenta, está entre as capitais do Sudeste, com o maior crescimento nos homicídios: 21,5%, tendo a taxa de homicídios na capital mineira saltado de 35 por 100 mil habitantes, em 2001, para 40,3 em 2011 – número bem superior à média nacional, de 36,4.
Hoje os mineiros, e principalmente os belohorizontinos, sentem saudades de tempo recente, em que se podia andar pelas ruas a qualquer hora do dia e da noite, sem a preocupação de ser assaltado ou morto, mas são as crises que nos possibilitam vislumbrar possíveis soluções para os problemas recorrentes, frequentes, e graves do cotidiano.
No processo de discussão política à sucessão municipal, eis que surge o nome emblemático e expressivo do Deputado Sgt Rodrigues do PDT, já no 5º mandato, com vasta experiência na segurança pública, e no parlamento mineiro, sem qualquer desonra ou desvio ético à confiança que lhe foi depositada consecutivamente, sendo considerado atualmente um dos políticos mais respeitados e habilitados a concorrer e disputar as eleições municipais de 2016.
Não estamos com isto querendo uma solução que não atenda ou se amolde à realidade de Belo Horizonte e seus cidadãos, como o "programa tolerância zero" implantado em Nova Yorque, ainda que o programa possa ser aplicado em qualquer país do mundo, inclusive no Brasil, mas certamente o Deputado Sgt Rodrigues é o "Rodolps Giuliane" que a prefeitura de Belo Horizonte merece e precisa.
Se em 1998, despertava-se do sonho de luta pela liberdade com a eleição de representantes políticos da segurança pública, com a força e legitimidade da classe que outros desdenharam no passado, é chegada a hora de alçar voos mais altos, e um deles é o cargo de prefeito da 3ª mais importante capital do Brasil, ficando atrás somente de São Paulo e Rio de Janeiro quando se trata de produto interno bruto.
*Especialista em segurança pública, ativista de direitos e garantias fundamentais, fundador do Movimento Mineiro pela Segurança Pública.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é sua opinião, que neste blog será respeitada