Ao rechaçar e não convidar o Deputado Sgt Rodrigues para a inauguração da reforma do CTPM, o revanchismo político do Comandante Geral revelou que vigora com força a divisão entre oficiais e praças, e que após o movimento dos praças de 1997 as lições não foram suficientes para demonstrar que não se admite mais dirigentes que tratam os policiais militares como cidadãos de segunda categoria, que acredite estar acima da bem e do mal, e que todos devem se dobrar a sua vontade.
A divisão, o desrespeito, e a cultura sectárista na Polícia Militar aplicada aos praças pelos oficiais, alimentada e mantida pelos coronéis confirma a cultura do poder pelo poder que desde a eleição de deputados praças demonstra sua força institucionalizada.
O coronel comandante geral ao agir de modo deseducado, desrespeitoso, e ignorando a atuação e o trabalho de um "deputado praça", revela o que estava oculto e sendo tratado dissimuladamente, que os praças somente são aliados quando servem aos interesses próprios e particulares dos oficiais.
A estratégia vinha sendo aplicada aos praças desde o movimento, já que os oficiais nunca se sentiram representados pelos deputados praças eleitos, e querem eleger representantes oficiais, e com isto conquistar cadeiras no legislativo municipal, estadual e federal.
Como detém força e votos só entre a oficialidade, necessitam e muito dos praças, assim a ação do comando desvelou o objetivo que contrariamente ao discurso oficial, sempre foi o de convencer e cooptar os praças para votar em oficiais para defender exclusivamente seus interesses, e com isto enfraquecer e erradicar a força da representação política que conquistaram com sofrimento, dor, e violação à sua dignidade pessoal e profissional.
No atual estágio do estado democrático de direito, não se exige que opositores, e adversários se desmanchem em sorrisos, rapapés e bajulação, mas não se pode confundir as responsabilidades do cargo de comandante geral com atividade política partidária, afinal ainda que muitos coronéis não compreendam o cargo é público e a função de dirigir uma instituição com a grandeza da Polícia Militar é mais que servir e agradar o governador.
A estratégia vinha sendo aplicada aos praças desde o movimento, já que os oficiais nunca se sentiram representados pelos deputados praças eleitos, e querem eleger representantes oficiais, e com isto conquistar cadeiras no legislativo municipal, estadual e federal.
Como detém força e votos só entre a oficialidade, necessitam e muito dos praças, assim a ação do comando desvelou o objetivo que contrariamente ao discurso oficial, sempre foi o de convencer e cooptar os praças para votar em oficiais para defender exclusivamente seus interesses, e com isto enfraquecer e erradicar a força da representação política que conquistaram com sofrimento, dor, e violação à sua dignidade pessoal e profissional.
No atual estágio do estado democrático de direito, não se exige que opositores, e adversários se desmanchem em sorrisos, rapapés e bajulação, mas não se pode confundir as responsabilidades do cargo de comandante geral com atividade política partidária, afinal ainda que muitos coronéis não compreendam o cargo é público e a função de dirigir uma instituição com a grandeza da Polícia Militar é mais que servir e agradar o governador.
José Luiz Barbosa, Sgt PM - RR, especialista em segurança pública, ativista de direitos e garantias fundamentais, e defensor da desmilitarização da Polícia Militar
SARGENTO RODRIGUES DESTINA R$650 MIL REAIS PARA OBRAS DO CTPM
DEPUTADO SARGENTO RODRIGUES DESTINA R$650 MIL REAIS PARA OBRAS DO AUDITÓRIO DO COLÉGIO TIRADENTES, MAS COMANDANTE DA PMMG NÃO O CONVIDA PARA REINAUGURAÇÃO.
O Colégio Tiradentes realizou solenidade de reinauguração nesta sexta-feira, 27/11/2015, do auditório, da biblioteca e dos vestiários da unidade Argentino Madeira.
Para a conclusão das obras, o deputado Sargento Rodrigues destinou, através de emendas parlamentares, um total de R$650 mil reais para a reforma do auditório.
O Comandante-geral da PMMG, Marco Antônio Badaró Bianchini, mesmo sabendo que o Deputado Sargento Rodrigues destinou mais da metade dos recursos para a reforma do auditório do Colégio Tiradentes Central, em uma atitude de revanchismo, não convidou o parlamentar para a solenidade.
Na época, Rodrigues recebeu a Tenente-coronel Nilma Fróes e a Capitã Jaqueline em seu gabinete, quando solicitaram a destinação dos recursos que foram feitas em três parcelas, duas de R$ 200 mil reais e uma de R$ 250 mil reais.
Sargento Rodrigues faz o seguinte alerta ao Comando da PMMG: é preciso separar a posição de Comando da Instituição da política partidária, pois há uma percepção clara que há integrantes do alto comando adotando uma postura de filiado a partido político.
“Nestes dezessete anos de mandatos é a primeira vez que vejo um Coronel da ativa, esquecer que a PMMG é uma Instituição de Estado e não de Governo. Pode ficar tranquilo Senhor Comandante-geral da PM, vou continuar destinando os recursos de emenda parlamentar da mesma forma”, ressaltou Sargento Rodrigues.
Entre outras coisas, a verba foi utilizada para: - demolição de paredes de alvenaria, laje em concreto armado, piso, cerâmica (parede); - remoção de portas e janelas, poltronas, tacos de madeira do palco, IS camarins, IS feminino foyer, IS masculino; - construção de camada de correção do contra piso, emboço e reboco, paredes de alvenaria, concreto, lajes pré-moldadas; - locação de caçambas e aquisição de seis aparelhos de ar condicionado e refrigeração.
Com a verba, a Instituição dará mais conforto e melhor atendimento aos filhos de policiais e bombeiros militares, bem como aos da sociedade civil que ali estudam.
Fonte: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.978423432230762.1073742468.211813058891807&type=3
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é sua opinião, que neste blog será respeitada