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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Em protesto a abuso contra escrivã, entidades policiais organizam passeata pela saída da corregedora em SP

Arthur Guimarães
Do UOL Notícias

Entidades de classe de servidores que atuam nas delegacias paulistas planejam para sexta-feira (25) uma manifestação para pedir a troca do comando da Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo.
Assista ao vídeo da abordagem
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O protesto acontece após a divulgação de vídeo mostrando um suposto abuso contra uma ex-escrivã do 25º Distrito Policial (Parelheiros). As imagens, que foram parar na internet, mostram que, durante a abordagem em junho de 2009 atrás de dinheiro de propina, dois delegados da corregedoria – Eduardo Henrique de Carvalho Filho e Gustavo Henrique Gonçalves – tiraram a calça e a calcinha da policial, que era investigada pelo crime de concussão (quando um servidor exige o pagamento de propina). No último dia 21, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) anunciou o afastamento dos dois policiais.
Às 11h, está marcado um ato na praça da Sé, no centro da cidade, organizado pelo sindicato dos Escrivães de Polícia do Estado de São Paulo e pela Associação dos Escrivães de Polícia do Estado de São Paulo. As entidades, juntas, representam cerca de 8 mil trabalhadores. Do ponto de encontro, está prevista a organização de uma passeata até a sede da Secretaria de Segurança Pública, que fica na rua Libero Badaró, 39.
Como argumenta João Xavier Fernandes, presidente do sindicato, não deve ser prolongada a permanência da delegada Maria Inês Trefiglio Valente no cargo de corregedora-geral. Segundo ele, o órgão foi conivente com o vazamento do vídeo e não teria tomado as atitudes que deveria para punir os “torturadores” que revistaram a escrivã. “Se dependesse dela, a coisa continuaria na surdina. Na minha visão, aquela abordagem vai contra a Constituição e configura tortura, que não podemos aceitar no mundo atual.”
No sábado (19), após a divulgação do vídeo, a corregedora disse que não houve abuso e que os policiais agiram “dentro do poder de polícia”. Uma investigação que havia sido aberta para apurar o suposto abuso foi arquivada. A escrivã foi presa em flagrante e, após responder a processo interno, acabou sendo demitida pela Polícia Civil e responde a processo criminal. “Se isso acontece com uma policial, imagina o que fariam com uma pessoa comum”, critica Fernandes.
Entre policiais civis de São Paulo, há rumores sobre outras manifestações organizadas por diferentes entidades da classe policial. Um delegado informou que haveria um ato às 16h de sexta-feira em frente à Corregedoria da Polícia Civil. A reportagem tentou confirmar o evento com ligações telefônicas feitas no começo da noite desta quarta-feira (23), mas as associações de servidores procuradas já estavam fechadas.

Um comentário:

  1. Senhores, sindicalistas;
    se caso esse protesto realmente acontecer e for
    divulgado acredito que obterão resultado positivo.
    e exoneração destes monstros, travestidos de funcionarios publicos.Acho que essa punição deve
    se estender a quem apoiou essa açoes. inclusive
    os colegas de trabalho que ao ver um crime sendo
    cometido, não protegerão sua colega.
    precisamos de resposta para sociedade,
    parabens pela inicitiva, boa sorte !

    G.M. C. Pires
    G.l.O.B.E

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