Em tempo veremos algo de relevante sendo promovido pelas entidades de praças e o deputado Sgt Rodrigues, ainda que todos somente se manifestaram impelidos pela comoção que tomou conta de todos os policiais militares.
Está marcada para o dia 01 de março de 2011, às 14 horas, no hall das bandeiras da assembléia legislativa, um ato de desagravo em defesa dos policiais militares, que foram ofendidos em sua dignidade pela imprensa, comissão de direitos humanos da assembléia, presidida pelo deputado Durval Angelo e pelo secretário de defesa social, Laffaiete Andrade.
É evidente que qualquer ato que promova e resgate o respeito aos policiais militares de Minas Gerais, é medida que deve ser apoiada por todos, oficiais e praças, e é dever de cada e de todos o comparecimento e participação, sob pena de nos submetermos aos humores das editorias da imprensa, da promoção pessoal de políticos e da desrespeitosa e ante-ética incontinência verbal do secretário de defesa social, que demonstrou desconhecer princípios elementares de respeito a dignidade humana, a honra e imagem de toda uma corporação.
O que causa tristeza no entanto, é saber que foi preciso um episódio de tamanha gravidade, não só pela acusação que imputaram aos militares do Batalhão Rotam, que atuavam no aglomerado da serra, como também pelos ataques ofensivos, desrespeitosos, e aviltantes que recaíram sobre todos os integrantes da Polícia Militar.
Agora será entre a omissão dos que tem o dever de lutar e defender os policiais militares, principalmente os praças, e a desgraça alheia dos policiais militares acusados, o sofrimento da família das vítimas e do Cb PM Fábio de Oliveira, que após intensa e implacável pressão pós fim a própria vida, dentro da cela do 1º Batalhão de Polícia Militar.
A valorização profissional que merecemos e desejamos será conquistada, primeiro pelo respeito a dignidade humana dos cidadãos, e segundo e não menos importante pela luta e defesa dos direitos e também da dignidade dos policiais militares, mas é imperativo que cada um com dever de representação também assuma sua responsabilidade, não esperando o clamor e a revolta para assim agirem, como está acontecendo.
Não vimos e nem assistimos nenhum movimento ou ação, pelo menos durante o últimos quatro anos de governo do senador tucano Aécio Neves, para defender a dignidade e a valorização dos policiais militares, o que contrariamente vem ocorrendo em várias polícias militares de outros estados da federação.
Por isto, mais do que nunca é fundamental que todos quantos possam, compareçam e participem do ato público de desagravo, mas também não se esquecendo de exigir uma postura mais atuante, firme e coerente com os interesses e direitos dos policiais militares que já estão ressentidos de representação que lhes garanta pelo menos voz para serem ouvidos, pois é com este espírito que elegemos, tanto representantes de classe, como também representantes políticos, como o deputado Sgt Rodrigues, que opostamente ao vereador Cb Júlio, somente se pronunciou após ser instado pelos acontecimentos e pela revolta e indignação que se abateu sobre toda tropa.
Mas devido ao contexto, é necessário fazer uma ressalva, que os policiais militares estejam atentos para não serem usados como massa de manobra, para atender interesses escusos ou sem nenhuma identidade com a luta pela valorização profissional, pelo respeito a dignidade humana e pelo pleno exercício da cidadania, que aqui em Minas Gerais estão distantes de serem observados por autoridades e políticos, e menos ainda pela grande imprensa, cuja tendência é defender o Governo.
No presente caso, que servirá para que se origine um movimento permanente em defesa da dignidade dos policiais militares, é forçoso esclarecer que uma das finalidades das entidades de classe é oferecer assistência jurídica a seus associados, para que tenham seus direitos garantidos e respeitados, não sendo nenhuma concessão ou favor, mas uma obrigação, e que esta medida não se configura em defesa ou concordância com possíveis ilícitos cometidos, mas ao direito a uma apuração isenta e imparcial, ao contraditório e a ampla defesa e a um julgamento justo.
Do mesmo modo assim deveria agir representantes políticos, para que na correlação de forças, os policiais militares, parte mais fraca, não sejam atirados aos leões, como ficou visivelmente demontrado neste trágico episódio, que vitimou dois seres humanos, e com a insana mercantilização da informação e sua irresponsável politização, vitimou mais um ser humano: um Cabo do Batalhão Rotam, cidadão e pai de família.
No presente caso, que servirá para que se origine um movimento permanente em defesa da dignidade dos policiais militares, é forçoso esclarecer que uma das finalidades das entidades de classe é oferecer assistência jurídica a seus associados, para que tenham seus direitos garantidos e respeitados, não sendo nenhuma concessão ou favor, mas uma obrigação, e que esta medida não se configura em defesa ou concordância com possíveis ilícitos cometidos, mas ao direito a uma apuração isenta e imparcial, ao contraditório e a ampla defesa e a um julgamento justo.
Do mesmo modo assim deveria agir representantes políticos, para que na correlação de forças, os policiais militares, parte mais fraca, não sejam atirados aos leões, como ficou visivelmente demontrado neste trágico episódio, que vitimou dois seres humanos, e com a insana mercantilização da informação e sua irresponsável politização, vitimou mais um ser humano: um Cabo do Batalhão Rotam, cidadão e pai de família.
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