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O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Vídeo do caso da escrivã abre crise na Polícia Civil de SP

Corregedora foi pressionada a deixar o cargo durante reunião do conselho ontem
DE SÃO PAULO
A divulgação do vídeo que mostra delegados da Corregedoria da Polícia Civil de SP tirando à força a calça e a calcinha de uma escrivã durante uma revista abriu uma crise dentro da instituição.
Durante a reunião semanal do Conselho da Polícia Civil, na manhã de ontem, a corregedora-geral Maria Inês Trefiglio Valente, que apoiou a ação dos quatro delegados corregedores que investigaram a escrivã V., foi pressionada publicamente a deixar o cargo por 5 dos 23 delegados da cúpula da instituição, segundo apurou a Folha.
A corregedora foi procurada ontem pela reportagem, mas não quis se manifestar.
A crise interna na Polícia Civil foi impulsionada porque a divulgação da gravação da operação policial foi destaque em todo o país. Os envolvidos foram afastados.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou, após a divulgação das imagens, que o vazamento do vídeo na internet era "grave".
A pressão contra a corregedoria teve início em agosto de 2009, quando o secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, desvinculou o órgão fiscalizador do controle do delegado-geral e o levou para seu gabinete.
Desde então, a corregedoria passou a intensificar a fiscalização da ação dos policiais, principalmente dos que não são próximos do secretário e dos membros da própria corregedoria.
Hoje, na Assembleia Legislativa, alguns deputados já articulam para que a corregedoria volte para o controle do delegado-geral.
O CASO
Em junho de 2009, a escrivã V. foi alvo de uma ação da corregedoria no 25º DP (Parelheiros). Ela foi acusada de cobrar R$ 200 de propina para favorecer um suspeito de portar munição.
Na investigação, eles negaram ter cometido qualquer abuso. A escrivã foi expulsa da polícia e agora tenta reverter a decisão.
(ANDRÉ CARAMANTE)

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