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O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
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sábado, 17 de janeiro de 2015

Guardas Municipais entregam ofício para PBH com reivindicações

EM GREVE


Principal exigência se refere a escolha do comando da corporação; segunda solicitação se refere ao convênio com Polícia Federal (PF) e porte de arma de fogo.




O Sindicato dos Guardas Municipais do Estado de Minas Gerais (Sindguardas-MG) em conjunto com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipal de Belo Horizonte (Sindibel) entregaram nesta sexta-feira  (16) um ofício com reivindicações da categoria para a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH).

Conforme o Sindguardas-MG, a principal exigência se refere ao comando da corporação. "Nós oficializamos um pedido para que os próprios guardas escolham o nome do comando. De acordo com a solicitação, três agentes seriam sugeridos pelos próprios guardas para ocupar o cargo. A partir daí, sairia o nome do comandante", explicou Pedro Bueno, presidente do Sindguardas-MG.  
A segunda questão é o convênio com a Polícia Federal (PF) e a liberação da porte de arma de fogo. "Entregamos hoje (sexta) o ofício e vamos aguardar. Hoje entramos em greve e nenhum guarda foi trabalhar", explicou Bueno.
Uma assembléia geral, com participação dos guardas e de outros funcionários públicos de Belo Horizonte,  será realizada na próxima terça-feira (21) e lá será decidido se a categoria permanecerá ou não de braços cruzados. 
Estopim
O que provocou a revolta da população foi a confusão durante uma ocorrência na rodoviária de Belo Horizonte, no fim da tarde de quinta-feira (15), quando uma guarda municipal foi atingida por um tiro de borracha disparado por um policial militar.
A vítima abordou um militar reformado que estava trabalhando com transporte ilegal na rodoviária de Belo Horizonte. O suspeito acionou a Polícia Militar (PM) e o clima entre as duas corporações esquentou.
Durante a confusão, uma militar foi até a viatura pegou
uma arma e disparou. O tiro de borracha atingiu a bochecha da guarda, que foi socorrida por colegas. O militar que disparou e o profissional reformado, que  trabalhava como perueiro, foram presos. Um guarda municipal também foi detido.

Após a briga, cerca de 700 agentes da Guarda Municipal fecharam o cruzamento entre as avenidas Afonso Pena e Amazonas, na praça Sete, e aproveitaram a situação para reivindicar melhorias para a categoria.
Segundo manifestantes ouvidos pela reportagem, cerca de 700 coletes tiveram a validade vencida no fim do mês passado, sem que a licitação para uma nova compra tivesse sido realizada. O resultado, conforme os agentes, é que os guardas sem o equipamento estão fazendo trabalho administrativo.
A prefeitura reconhece que houve o atraso na licitação e diz que o problema foi provocado porque a empresa vencedora apresentou material reprovado no teste de qualidade. O Executivo confirma que houve um remanejamento das funções, mas nega que esse processo tenha reduzido o número de agentes nas ruas. A licitação para compra de 915 novos coletes está em andamento.
A categoria também quer uma reunião com a prefeitura na próxima semana para definir um cronograma para a implantação do Estatuto da Guarda Municipal e o treinamento para o uso de arma de fogo. Caso contrário, eles ameaçam entrar de greve. 

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