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domingo, 4 de janeiro de 2015

PMDB cobra fatura de seu fisiologismo ao Governo do PT em Minas Gerais

PMDB quer ‘porteira fechada’ em secretarias do Estado

Ezequiel Fagundes e Patrícia Scofield - Hoje em Dia





Vice-governador, peemedebista Antônio Andrade é responsável pelas articulações da montagem da equipe
Vice-governador, peemedebista Antônio Andrade é responsável pelas articulações da montagem da equipe
Cristiano Machado - 25/2/2012

Apesar dos seis cargos conquistados no primeiro escalão de Minas Gerais, peemedebistas reclamam por secretarias de “porteira fechada”, prática iniciada há 12 anos em âmbito nacional, durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 
No Palácio Tiradentes, as conversas sobre a composição do novo governo de Fernando Pimentel (PT) têm sido conduzidas pelo vice Antônio Andrade (PMDB). 
Depois do anúncio dos 21 secretários do primeiro escalão, divulgado oficialmente na última terça-feira, o clima é de suspense entre petistas e peemedebistas em relação ao preenchimento do chamado segundo escalão. Em jogo, estão dezenas de cargos comissionados. 
Na última sexta-feira, primeiro dia de reunião do governador com o novo secretariado, após a posse, as negociações não avançaram. No último sábado (3), porém, já foram publicados no diário oficial do Estado os nomes de alguns subsecretários e adjuntos das Secretarias de Governo (Segov) e da Pasta de Planejamento e Gestão (Seplag), de perfil predominantemente técnico. 
Constam também no diário a nomeação de Marcelo Pádua Cavalcanti para o posto de advogado-geral adjunto do Estado e de Rosilene Rocha para ser a secretária adjunta da pasta de Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS). Para a Segov, foi nomeado como secretário adjunto de Governo Francisco Eduardo Moreira. 
O até então subsecretário da Juventude, Gabriel Azevedo, aliado do senador Aécio Neves (PSDB), foi exonerado. 
PMDB 
Entre os interlocutores de Andrade, a exigência é deixar para o secretário a livre escolha do seu adjunto. Até o momento, no entanto, Pimentel não teria dado tal autonomia. 
Além de Gamaliel Herval para o Recursos Humanos, indicado pelo ex-governador Newton Cardoso, o PMDB emplacou os deputados estaduais Sávio Souza Cruz e Tadeu Leite no Meio Ambiente e Gestão Metropolitana, respectivamente, e João Cruz, na Pecuária e Abastecimento. Cruz foi uma escolha pessoal de Andrade. 
Espaço
Na próxima terça-feira, a Assembleia Legislativa começa a analisar o projeto de reforma administrativa que será enviado por Pimentel. Para acomodar os aliados, o governador já adiantou que irá criar quatro secretarias e desmembrar outra. 
Os próprios peemedebistas já admitem que o principal desafio é aliar nomes com perfil técnico e político. Nessa linha, parte do grupo defende a indicação de Aloísio Vasconcelos, candidato a vice-prefeito derrotado em 2012, para ocupar uma diretoria de na Cemig. 
O ex-vice prefeito de Belo Horizonte, Roberto Carvalho (PT), que não conseguiu eleger-se deputado, também pode ser nomeado para uma diretoria da estatal de energia ou ocupar o cargo de adjunto da Casa Civil e Relações Institucionais. 
Futuro secretário de Desenvolvimento Agrário, Glênio Martins, da cota do PT, deve ficar como adjunto na Pecuária e Abastecimento até a criação da nova pasta.
Delegado da Polícia Federal ajudará na Defesa Social
Número dois da Polícia Federal (PF) em Minas, o delegado Rodrigo de Melo Teixeira será o novo secretário-adjunto de Defesa Social do Estado. Ele recebeu e aceitou convite feito pelo futuro secretário de Defesa Social, deputado federal Bernardo Santana (PR-MG). 
A confirmação do nome de Melo Teixeira foge à regra das indefinições no segundo escalão do governo de Fernando Pimentel (PT).
Na prática, caberá ao delegado federal a tarefa de cuidar de questões técnicas relativas à segurança pública, pois Santana tem perfil político. Diretor regional da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), Teixeira tem 16 anos de corporação. 
Começou a carreira em Tocantins na função de chefe da delegacia de repressão a entorpecentes. Após três anos, foi transferido para a Superintendência da PF em Belo Horizonte, onde inicialmente foi chefe do setor de imigrações.
Depois, assumiu o comando do departamento de combate a crimes financeiros. Em seguida, foi corregedor. Na gestão do atual superintendente da Polícia Federal, Sérgio Barboza Menezes, foi alçado ao cargo de delegado regional executivo, o segundo na hierarquia. 
Ligado aos policiais civis e federais, Santana teve atuação marcada no Congresso Nacional em defesa dos interesses dos delegados. Atuou em favor da PEC 37 que retirava do Ministério Público (MP) o poder de investigação.
Mesmo sendo derrotada, a proposta defendida por Santana desagradou membros do MP.
Chefe da Procuradoria de Combate ao Crime Organizado em Minas, o procurador André Ubaldino classificou a emenda de “terrível retrocesso”.
Ao Hoje em Dia, Ubaldino contestou a indicação do parlamentar para ocupar a secretaria de Defesa. Para o procurador, a vaga deveria ter sido preenchida por um especialista na área.
Nesse sentido, a indicação do delegado Melo Teixeira representa um alento para o segmento das Forças de Segurança no Estado.
Dança das cadeiras no Legislativo vai até a 5ª suplência
Com a posse do novo secretariado, foi aberto um leque de mudanças no Legislativo. 
Na Câmara dos Deputados, os suplentes Ademir Camilo (PROS) e Silas Brasileiro (PMDB) retornam à Casa com as nomeações dos deputados federais eleitos Odair Cunha (PT) e Miguel Corrêa Júnior (PT) para o primeiro escalão mineiro.
Na Assembleia Legislativa a dança das cadeiras vai alcançar até a quinta suplência com as nomeações dos petistas Paulo Guedes e André Quintão, dos peemedebistas Sávio Souza Cruz e Tadeu Leite, além de Carlos Henrique (PRB).
Dessa maneira, conquistam vaga para o PT Geisa Teixeira, Cristina Corrêa e Professor Neivaldo. Já o PMDB vai emplacar Tony Carlos e João Lages.
Assim como ocorreu na Assembleia, na Câmara Municipal existe uma possibilidade de mudança até a quinta suplência. Com a eleição de Iran Barbosa (PMDB) para o Legislativo estadual, o primeiro suplente Preto do Sacolão (PMDB) tem retorno garantido.
Nos bastidores, os vereadores petistas Arnaldo Godoy e Tarcísio Caixeta podem assumir a Fundação Clóvis Salgado e a vice-presidência da Copasa, respectivamente. 
Assim, abriria espaço para a ex-vereadora Neila Batista, do grupo político do deputado estadual Rogério Correia, e Palowa, aliada do ex-vice-prefeito Roberto Carvalho.
Como Palowa é ligada a Carvalho, ela pode não ser empossada no cargo para acompanhar seu padrinho político no Executivo estadual.
Com isso, o próximo da lista é o médico Cristiano Mata Machado, quarto suplente da coligação petista. Presidente do Sindicato dos Médicos, Machado pode ser convocado para compor o governo estadual.
Com essa engenharia, João da Locadora (PT) voltaria a Câmara Municipal na quinta suplência.

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