* O projeto de lei caracteriza-se como um grave retrocesso e violação a dignidade profissional, ao possibilitar um regime de trabalho escravizante e de exploração da mão de obra dos policiais militares, contrariando a recente e importante conquista da regulamentação da jornada de trabalho de 40 horas semanais, a redação legislativa do projeto é pior que a intenção, confundindo e aplicando com prejuízo conceitos de serviço extraordinário e hora extra.
Ressalte-se que o projeto de lei, parafraseando o nobre parlamentar, trata-se de um saco de maldade, pois constitui-se na legalização da exploração da mão de obra, e da escravização do tempo livre de folga e descanso.
"Dizem que se conselho fosse bom, ninguém dava vendia", mas ousamos por respeito a classe, a sua histórica luta por valorização profissional, cidadania, dignidade e garantias trabalhistas inerentes a especialidade da atividade policial, que haja mais ação e esforço na tramitação e aprovação de projetos que estão parados nas comissões desde a legislatura passada.
Afinal não adianta fazer alvoroço com a apresentação de projetos, muitos dos quais já nascem carregados de grave retrocesso e prejuízos irreparáveis, se apos não ha nenhuma ação parlamentar efetiva para sua aprovação, talvez seja a hora para se fazer valer a condição de vice líder do governo, que foi anunciada com tanto estardalhaço, e como uma grande conquista politica e de prestigio da classe.
* Jose Luiz BARBOSA - Sgt PM-
Deputado Estadual Cb Julio - Google
RENDA EXTRA? O QUE ESTÁ POR TRÁS DA PLC 03/2015?
Por quê o Estado iria contratar se haveria sempre mão de obra disponível, seja com os reformados voltando para atividade, seja com os da ativa trabalhando no horário extra?
Por quê o governo discutiria novos eventuais reajustes de salário se pelas dobras de serviço os militares teriam a falsa sensação de um aumento salarial?
Se o governo dos "trabalhadores", de fato está preocupado com aumento salarial das polícias porque até hoje não colocou em pauta e aprovou a criação do piso nacional da segurança pública, conhecida como PEC 300?
É um retrocesso se tal projeto for aprovado. O deputado sargento Rodrigues lutou para que a houvesse a regulamentação da carga horária e agora me vem esse balde de água fria. O sujeito quer tirar o PM do bico, então lhe dê um salário de R$10 mil, não como penduricalho, abono, mas, como salário real.
Como falar em Direitos Humanos se o militar teria que trabalhar nas horas extras para ter um salário melhor? Isso é dignidade? E a vida social, o convívio com os amigos, parentes, o descanso da mente como fica? Horário de lazer não é Direito Humano, fundamental?
Esse projeto é falacioso e de fato o que está por trás é a vontade do governo de aumentar o efetivo nas ruas as custas do sacrifício e a folga da tropa; (ainda que o trabalho na folga seja voluntário e opcional). Quer aumentar o salário? Aprovem a PEC 300, com piso nacional de R$10 mil. O resto é balela...os deputados ganham 30, 40 mil por mês para trabalhar 3 ou 4 dias na semana. Fora o auxílio paletó, viagens, assessores. Daí é fácil falar para os outros dobrarem suas folgas em troca de aumento...chega ser um escárnio...
Fonte: http://noqap.blogspot.com.br/2015/03/renda-extra-o-que-esta-por-tras-da-plc.html
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