Acorda, Policial e Bombeiro Militar!


O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

domingo, 22 de março de 2015

Um dos muitos e incontáveis abusos e arbitrariedades que são cometidos nas Polícias Militares brasileiras, e nome de uma suposta HIERARQUIA E DISCIPLINA.

Policial militar é presa no DF após descumprir ordem de subcomandante



Policial deixou sala de reunião após ser mandada calar a boca, diz advogado.
Corporação diz que ela recebeu voz de prisão por 'recusa de obediência'.

Isabella Formiga e Mara Alem
Do G1 DF e TV Globo
Comando Geral da Polícia Militar, em Brasília (Foto: TV Globo/Reprodução)
Comando Geral da Polícia Militar, em Brasília
(Foto: TV Globo/Reprodução)
Uma subtenente da Polícia Militar de 48 anos foi presa por volta de 11h desta sexta-feira (20) após desobedecer a uma ordem do subcomandante do 17º Batalhão de Águas Claras, no Distrito Federal. Segundo a PM, a policial foi encaminhada para a Corregedoria e, em seguida, para o 19º Batalhão, onde permanecia até a manhã deste sábado (21) à disposição da Justiça Militar.
De acordo com a assessoria de comunicação da corporação, a subtenente Cybele Mara se recusou a atender a uma "ordem legal" do major durante uma reunião que tratava do patrulhamento na região. Ela teria se negado a cumprir orientação e "declarou que não permaneceria na reunião para a qual estava oficialmente convocada, mesmo após alerta do subcomandante" (veja íntegra da nota da PM abaixo).
Ela disse que o subcomandante do batalhão mandou ela calar a boca e ficar sentada. Ela se recusou e saiu da sala, e nesse ato de sair da sala, ele deu voz de prisão pelo crime de desobediência."
Marcelo Almeida,
advogado de PM presa por desobediência
De acordo com o advogado da policial, Marcelo Almeida, a subtenente, que tem 29 anos de corporação, afirmou que deixou a sala após se assustar com os gritos do subcomandante. "Segundo o que ela me passou, houve uma reunião no quartel para tratar de interesses do serviço, e nessa reunião houve algumas divergências", afirmou ao G1. "Ela disse que o subcomandante do batalhão mandou ela calar a boca e ficar sentada. Ela se recusou e saiu da sala, e nesse ato de sair da sala ele deu voz de prisão pelo crime de desobediência."
O advogado afirmou que, durante a reunião, a policial teria negado informação de que colegas do batalhão estariam dormindo em serviço. "Segundo ela falou, durante a conversa, surgiu esse assunto de divergência, mas foi coisa rápida. O pivô da discussão foi que ele teria gritado com ela em frente a 30 pessoas", diz. "Ela fala que saiu da sala porque ficou nervosa com os gritos, perdeu o controle."
A policial, que é mãe de um menino de 2 anos, passou a noite no presídio militar e, segundo Almeida, está "chocada, nervosa e chorando". "Foi feito o auto de prisão em flagrante pelo crime de recusa de obediência, crime cuja pena é de um a dois anos de detenção. Ela foi conduzida ao presídio militar e fica à disposição da Justiça", diz. "Para ser solta, precisa de autorização do juiz. Já fiz o pedido ao juiz de plantão e a resposta deve sair até o final do dia."
Veja nota da PM:
"A policial se recusou a atender ordem legal do subcomandante do 17º Batalhão que durante uma reunião explicava e comprovava estatísticamente para a tropa da unidade os benefícios da implantação de um Roteiro de patrulhamento Operacional, que visa setorizar a área e trazer uma programação fixa para o patrulhamento, tornando o policiamento mais presente e trazendo mais segurança para a população.A policial discordou e recusou-se a cumprir, bem como declarou que não permaneceria na reunião para a qual estava oficialmente convocada, mesmo após o alerta do subcomandante. Diante da negativa da mesma foi dada voz de prisão pelo crime de Recusa a obediência (prevista no Art 163 do CPM) e a policial foi conduzida para a Corregedoria e após isso encaminhada para o 19º Batalhão onde ficará à disposição da Justiça Militar."

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