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O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
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quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Tiro de policial matou menino Eduardo no Complexo do Alemão, diz polícia


Polícia conclui que PMs que atiraram e mataram menino agiram em legítima defesa. Inquérito sugere que policiais continuem afastados das ruas.

Partiu de um policial o tiro que matou o menino Eduardo de Jesus, de 10 anos, durante uma operação da polícia no Complexo do Alemão, em abril deste ano. Foi essa a conclusão do inquérito a que a GloboNews teve acesso com exclusividade.
Segundo a polícia, no momento em que o menino Eduardo de Jesus, de 10 anos, foi atingido havia um confronto no Complexo do Alemão. Por isso, segundo a polícia, os PMs agiram em legitima defesa. “Existe o limite da própria defesa. E os policiais militares, provado pela exaustiva investigação que eles atiraram repelindo uma injusta agressão. E lamentavelmente, acabaram atingindo uma criança. Eles respondem não como se tivessem atingido a criança. Mas, sim como se tivessem atingido quem eles queriam atingir”, afirma o Rivaldo Barbosa, da Delegacia de Homicídios.
Eduardo de Jesus foi morto quando estava sentado na porta de casa em abril deste ano. Depois do ocorrido, um dos policiais envolvido na operação foi internato com surto psicótico. E dois policiais admitiram ter atirado naquele momento. Marcos Vinicius Nogueira e Rafael de Freitas dispararam ao mesmo tempo praticamente. As balas não foram encontradas e não é possível saber qual dos dois fez o disparo que matou Eduardo. O tempo da bala sair do cano de fuzil e atingir a cabeça da criança foi de um centésimo de segundo. A distância entre os policiais e a criança era de cinco metros.

Policiais agiram em legítima defesa e erraram na execução, afirma delegado

Segundo Rivaldo Barbosa, cinco policiais militares, três do Batalhão de Choque e dois da UPP, desciam as escadas de um beco, no Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio de Janeiro. Eles receberam o primeiro tiro que teria vindo de traficantes. Os PMs teriam se jogado para trás e dois deles revidaram ao tiro. “Neste momento, tudo o que foi apurado, nós garantimos diante dos nossos convencimentos a aplicação da lei. Por isso, que nós concluímos que os policiais militares agiram em legitima defesa e erraram na execução. Isso são fatos, elementos que estão na própria lei”, afirma o delegado.
Na conclusão do inquérito, o delegado Rivaldo Barbosa sugeriu que os dois policiais militares que atiraram continuem fora do trabalho das ruas. Segundo a polícia, área onde menino foi morto é de frequentes trocas de tiros. O inquérito com quase 300 páginas vai ser encaminhado ao Ministério Público.

Fonte: http://g1.globo.com/globo-news/noticia/

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