Bando foi apresentado, ontem, junto com o dinheiro recuperado |
Polícias.Secretaria de Defesa Social vai apurar causas do conflito entre civis e militares ocorrido anteontem
DOUGLAS COUTO - O Tempo OnLine
O confronto entre policiais civis e militares registrado na noite de anteontem será investigado pela Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds). A determinação partiu do governador Antonio Anastasia, que evitou comentar o assunto, mas exigiu a "apuração das responsabilidades". A Seds não deu detalhes, mas revelou que as corregedorias das duas corporações baixaram portaria conjunta, ontem, para dar início aos trabalhos.
Para o chefe de comunicação da Polícia Militar, tenente-coronel Alberto Luiz, "esse não é o comportamento que se espera de autoridades policiais". Essa é também a opinião do deputado estadual Sargento Rodrigues, que reprovou a postura dos agentes. "Foi algo reprovável. As nossas polícias precisam ser integradas e canalizar as energias no atendimento ao cidadão".
Atrito. Segundo o Sindicato dos Servidores da Polícia Civil (Sindpol), a confusão foi o estopim de uma rixa antiga. "É uma crise anunciada. E tende a piorar. Não há o menor clima para as duas corporações conviverem juntas. É rezar para nada de pior acontecer", declarou o vice-presidente da entidade, Antônio Marcos Pereira. "Nunca houve integração. Isso só existe nos discursos", acrescentou.
A Associação dos Praças da Polícia Militar (Aspra) classificou o conflito como "vexame" e culpou os agentes civis pelo início da discussão. "São policiais que não respondem pela maioria, mas, infelizmente, demonstraram despreparo", disse o presidente da Aspra, Luiz Gonzaga Ribeiro. Apesar da confusão, a entidade defende a integração das polícias.
Sequestro. A briga de anteontem começou durante a prisão de sete suspeitos de sequestrar um gerente de banco na capital. Com o grupo, foram apreendidos três revólveres e R$ 95 mil, além de três carros furtados. Eles devem responder por extorsão mediante sequestro - a pena pode chegar a 20 anos de prisão. O suposto líder do bando, conhecido como Paulista, ainda está foragido. (Com Jaqueline Araújo)
Para o chefe de comunicação da Polícia Militar, tenente-coronel Alberto Luiz, "esse não é o comportamento que se espera de autoridades policiais". Essa é também a opinião do deputado estadual Sargento Rodrigues, que reprovou a postura dos agentes. "Foi algo reprovável. As nossas polícias precisam ser integradas e canalizar as energias no atendimento ao cidadão".
Atrito. Segundo o Sindicato dos Servidores da Polícia Civil (Sindpol), a confusão foi o estopim de uma rixa antiga. "É uma crise anunciada. E tende a piorar. Não há o menor clima para as duas corporações conviverem juntas. É rezar para nada de pior acontecer", declarou o vice-presidente da entidade, Antônio Marcos Pereira. "Nunca houve integração. Isso só existe nos discursos", acrescentou.
A Associação dos Praças da Polícia Militar (Aspra) classificou o conflito como "vexame" e culpou os agentes civis pelo início da discussão. "São policiais que não respondem pela maioria, mas, infelizmente, demonstraram despreparo", disse o presidente da Aspra, Luiz Gonzaga Ribeiro. Apesar da confusão, a entidade defende a integração das polícias.
Sequestro. A briga de anteontem começou durante a prisão de sete suspeitos de sequestrar um gerente de banco na capital. Com o grupo, foram apreendidos três revólveres e R$ 95 mil, além de três carros furtados. Eles devem responder por extorsão mediante sequestro - a pena pode chegar a 20 anos de prisão. O suposto líder do bando, conhecido como Paulista, ainda está foragido. (Com Jaqueline Araújo)
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