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O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Governador cobra investigação sobre confronto


Bando foi apresentado, ontem, junto
com o dinheiro recuperado
Polícias.Secretaria de Defesa Social vai apurar causas do conflito entre civis e militares ocorrido anteontem

DOUGLAS COUTO - O Tempo OnLine

O confronto entre policiais civis e militares registrado na noite de anteontem será investigado pela Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds). A determinação partiu do governador Antonio Anastasia, que evitou comentar o assunto, mas exigiu a "apuração das responsabilidades". A Seds não deu detalhes, mas revelou que as corregedorias das duas corporações baixaram portaria conjunta, ontem, para dar início aos trabalhos.

Para o chefe de comunicação da Polícia Militar, tenente-coronel Alberto Luiz, "esse não é o comportamento que se espera de autoridades policiais". Essa é também a opinião do deputado estadual Sargento Rodrigues, que reprovou a postura dos agentes. "Foi algo reprovável. As nossas polícias precisam ser integradas e canalizar as energias no atendimento ao cidadão".

Atrito. Segundo o Sindicato dos Servidores da Polícia Civil (Sindpol), a confusão foi o estopim de uma rixa antiga. "É uma crise anunciada. E tende a piorar. Não há o menor clima para as duas corporações conviverem juntas. É rezar para nada de pior acontecer", declarou o vice-presidente da entidade, Antônio Marcos Pereira. "Nunca houve integração. Isso só existe nos discursos", acrescentou.

A Associação dos Praças da Polícia Militar (Aspra) classificou o conflito como "vexame" e culpou os agentes civis pelo início da discussão. "São policiais que não respondem pela maioria, mas, infelizmente, demonstraram despreparo", disse o presidente da Aspra, Luiz Gonzaga Ribeiro. Apesar da confusão, a entidade defende a integração das polícias.

Sequestro. A briga de anteontem começou durante a prisão de sete suspeitos de sequestrar um gerente de banco na capital. Com o grupo, foram apreendidos três revólveres e R$ 95 mil, além de três carros furtados. Eles devem responder por extorsão mediante sequestro - a pena pode chegar a 20 anos de prisão. O suposto líder do bando, conhecido como Paulista, ainda está foragido. (Com Jaqueline Araújo)
 

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