Visita inclui reuniões com a nova liderança do país após saída do presidente Hosni Mubarak; Nações Unidas defendem participação de jovens no processo de mudanças.
A ONU anunciou, nesta quarta-feira, o envio de uma missão de direitos humanos ao Egito. Na semana passada, o presidente egípcio, Hosni Mubarak, renunciou ao cargo após mais de duas semanas de protestos de rua contra o seu governo.
Os peritos da missão devem avaliar a situação humanitária no Egito e discutir a promoção e a proteção dos direitos humanos com a nova liderança do país.
Junta Militar
O Egito está sendo dirigido por integrantes do Exército.
De acordo com a alta comissária da ONU de Direitos Humanos, Navi Pillay, "é muito importante salvaguardar os direitos e liberdades individuais quando o país embarca numa transição para a democracia."
Já o chefe de operações no terreno do Alto Comissariado, Anders Kompass, defendeu a participação dos jovens no processo de mudança política.
De acordo com Kompass, o mais importante na mensagem à liderança egípcia é que ela possa gerar entusiasmo e apoio à democracia e aos direitos humanos.
O Alto Comissariado voltou a pedir uma investigação imparcial e transparente das mortes causadas durante as manifestações. Há relatos de que pelo menos 300 pessoas foram mortas em choques entre forças de segurança e manifestantes pró e contra Mubarak.
*Apresentação: Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.
Postado: administrador do Blog
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é sua opinião, que neste blog será respeitada