O movimento que
lutou por melhores salários e condições de trabalho para os bombeiros
mira um novo alvo. Eles agora querem impedir que os militares façam as
vezes de faxineiros, como usualmente ocorre nos batalhões de todo o
estado. Para isso, exigem que o governo do estado terceirize o serviço de limpeza nas instalações da corporação.
Os bombeiros argumentam que o trabalho é humilhante e faz com que muitos homens se
dediquem ao trabalho de limpeza, ficando fora das ruas e das demais
funções da corporação, como a fiscalização de espaços públicos. Além
disso, afirmam que o número de praças empregados na função não é
suficiente e as dependências dos quartéis ficam sujas e mal conservadas.
Os líderes do movimento têm estimulado os colegas a enviarem fotos e
vídeos denunciando problemas na estrutura de suas unidades.
Outro ponto de insatisfação é o rancho, pagamento de
R$ 350 a título de alimentação. Eles definem como "porca" a
alimentação, a limpeza dos batalhões e afirmam: "bombeiro não é
faxineiro". Como o governo do estado é useiro e vezeiro do instrumento
da terceirização, o pedido não tem porque ser negado. Resta saber apenas
se as firmas contratadas terão alguma ligação com oficiais da
corporação, como ocorria com o licenciamento de boates, de acordo com
denúncias recentes.
Jornal do BrasilIgor Mello
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