Acorda, Policial e Bombeiro Militar!


O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Ministério Público apura abusos em protestos


Um dos objetivos é acompanhar as estratégias e instrumentos que serão usados pelo Estado
MPMG diz que policiais serão investigados / Aline Azevedo | FacebookMPMG diz que policiais serão investigadosAline Azevedo | Facebook
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) instaurou uma investigação sobre possíveis excessos cometidos nas manifestações dessa segunda-feira em Belo Horizonte. O objetivo do órgão é conhecer as estratégias da Polícia Militar para conter futuros protestos na capital.

Entre os atos investigados, está o abuso de autoridade, os danos ao patrimônio público, lesão corporal, resistência e desacato. O comportamento dos manifestantes também deverá ser apurado.

A Promotoria de Defesa dos Direitos Humanos e Controle Externo da Atividade Policial, já solicitou ao Hospital Risoleta Neves os prontuários das pessoas feridas nas manifestações desta segunda-feira.  A Promotoria requisitou, ainda, ao comando da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), os detalhes dos boletins de ocorrência feitos durante a passeata.

Manifestação

As manifestações desta segunda-feira em Belo Horizonte reuniram cerca de 30 mil pessoas, segundo estimativa da própria Polícia Militar. O movimento começou por volta das 12h30, na Praça Sete, um dos principais pontos da região Central da cidade, e foi em direção ao Estádio Mineirão, onde aconteceu a estreia da Copa das Confederações em Minas com o jogo entre Nigéria e Taiti, às 16h. Os manifestantes continuaram protestando nas ruas da cidade até a madrugada desta terça-feira.

A passeata foi majoritariamente pacífico, mas houve ao menos dois momentos de conflito com os policiais e pelo menos nove pessoas ficaram feridas.

Os protestos na cidade mineira ganharam força após o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) divulgar liminar, na última quinta-feira, que proibia manifestações durante a Copa da Confederações.


Os manifestantes usaram cartazes com críticas à Fifa, ao elevado gasto do dinheiro público com a Copa das Confederações, à presidente Dilma Rousseff, ao valor das passagens do transporte coletivo, entre outras causas. 

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