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O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

sábado, 21 de maio de 2016

Além de cinegrafista da Globo, policiais agridem fotojornalistas em cobertura de protesto


     
A Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos no Estado de São Paulo (ARFOC-SP) denunciou por meio de seu perfil no Facebook que jornalistas de imagem foram agredidos pela PM durante a cobertura de protesto dos estudantes na noite de quarta-feira, 18. Ao falar sobre o tema, a entidade considerou a situação "total ataque à liberdade de expressão". Na manhã desta quinta-feira, 19, a Globo divulgou que um profissional da equipe também foi agredido por policiais.
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(Imagem: Arfoc / Reprodução Facebook)
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O ato feito pelos estudantes era em manfestação ao corte de verbas na educação e a entrada da polícia nas escolas técnicas sem mandado judicial. O relato dos profissionais agredidos aponta que a polícia teria batido "em todo mundo". Fotógrafa do Estadão, Gabriela Biló contou à associação que precisou impedir que o policial levasse seu equipamento. A atitude dela resultou em jato de spray de pimenta no rosto.
"Corri para fotografar e, quando me aproximei o cordão se dispersou para afastar os manifestantes. A polícia bateu em todo mundo que estava em volta. Fiquei encurralada em uma esquina. Foi quando um policial gritou 'vaza, vaza', e tentou agarrar minha câmera. Continuei fotografando e ele disse 'conheço você' e espirrou o spray diretamente no meu rosto", relatou ela.
O profissional freelance André Lucas Almeida teve o notebook quebrado e foi agredido com spray de pimenta no rosto e vários golpes de cassetete. "Os policiais começaram a agredir todo mundo a esmo, incluindo a imprensa. Jogaram spray de pimenta no meu rosto e eu corri. O mesmo PM que lançou o spray correu atrás de mim e bateu com o cassetete na mochila, trincando a tela do meu notebook. Muitos estudantes foram espancados". O profissional falou à entidade que mostrou o computador quebrado ao comandante da operação e teria ouvido que "estava na hora errada e no lugar errado".
A Arfoc se posicionou diante da situação e manifestou "total repúdio à agressão sofrida por jornalistas de imagem durante o exercício de sua profissão".

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