Acorda, Policial e Bombeiro Militar!


O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

PRONÚNCIA DO PARTIDO MILITAR BRASILEIRO SOBRE CRÍTICAS DO DEPUTADO PAULISTA OLIMPIO GOMES


No último dia 10 de fevereiro, o Deputado Estadual Sérgio Olímpio Gomes, utilizando-se da tribuna da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, criticou a criação do Partido Militar Brasileiro (PMB) LEIA NA INTEGRA e, fazendo previsões sem qualquer fundamento, disse que o PMB não passará de um partido “nanico” e sem expressão política, além de distanciar a população e os militares do Brasil, fomentando ainda discórdias entre os militares da União e os dos Estados.
    As suas duras palavras demonstraram preconceito e desconhecimento, revelando que o nobre Deputado nem mesmo rendeu-se à leitura do projeto de estatuto do PMB, que se encontra disponível na internet para críticas e sugestões de todos os cidadãos. A coleta de assinaturas para a criação do PMB tem mobilizado milhares de civis e de militares federais e estaduais de todo o Brasil,o que demonstra a consciência política daqueles que, de forma ou outra, atualmente encontram-se alijados do direito democrático de participar da formação e conformação dos caminhos a serem percorridos para a construção de um país mais justo, livre e solidário.
    Negar aos militares, familiares, amigos e simpatizantes a participação política democrática é negar-lhes a própria dignidade humana e cidadania, esteios maiores do Estado Democrático de Direito instituído e constituído pela Constituição Federal de 1988.
    Não podemos negar que o passado revela alguns erros e muitos mais acertos dos militares brasileiros, como também o faz em relação a diversos outros segmentos que formaram e formam a sociedade brasileira. Entretanto, se não devemos esquecer o passado e sua importância para a construção do presente, também devemos olhar para o futuro e compreender a missão democrática que incumbe aos cidadãos militares deste nosso imenso país.
    Não queremos e não podemos achar que somos “coitados”, como avulta o ínclito Deputado. Ao contrário, precisamos compreender a grandiosidade da missão que a Constituição Cidadã de 1988 nos reservou e agir democraticamente para cumpri-la. Devemos isto ao povo brasileiro e a nós mesmos!
    A Constituição Federal de 1988 inscreveu as Instituições Militares no Título V do seu texto, que traz a disciplina constitucional “Da Defesa do Estado e das Instituições Democráticas”. Ora, até mesmo os constituintes de 1988, que tinham a missão de elaborar uma Constituição que rompesse com a ditadura militar, souberam reconhecer a importância das Instituições Militares para a defesa do Estado Democrático de Direito. É triste constatar que, ao contrário, mesmo entre nós, há aqueles que não são capazes de compreender esta missão constitucional democrática das Instituições Militares.
    E, enfatize-se, não se trata da defesa apenas com o uso da força e das armas. Jamais negaremos, se preciso for, o derramamento do nosso próprio sangue para a defesa do Brasil e dos brasileiros e brasileiras, como temos, em tempos recentes, demonstrado nas ruas das grandes cidades brasileiras e, de modo especial, nos morros cariocas. Mas, a missão dos militares vai muito além da defesa armada do nosso país e do nosso povo.
    O nosso dever como militares e, muito antes, como cidadãos e cidadãs deste país é o de defender, pela via democrática, o Brasil e sua democracia contra os atentados silenciosos daqueles que, arvorando-se donos do poder, transformam o público em privado, desrespeitando o povo brasileiro e o condenando à miséria e à penúria.
O povo brasileiro está cansado de ser enganado, ludibriado por aqueles que não respeitam os ideais democráticos. Não se faz democracia sem a participação de todos e sem que o poder seja exercido de forma transparente, aberta e plural. Negar a uma só pessoa a possibilidade de participar da vida democrática é a mesma coisa que negar a todos os brasileiros e brasileiras o seu direito de ser cidadão, posto que é através da política que são determinados os rumos a serem seguidos no espaço público. Hoje, negam este direito aos militares e amanhã, conforme os interesses daqueles que se auto-intitulam “donos do Brasil”, a qualquer outra classe de brasileiros e brasileiras que esteja incomodando o poder.
Os militares, seus familiares, amigos e simpatizantes, têm o dever de contribuir com os seus ideais, notadamente os de ética, de honestidade e de correção de atitudes, para a construção da democracia brasileira, sempre através do debate aberto, pacífico e plural, concretizando assim o pluralismo político que alicerça o Estado Democrático de Direito idealizado pela Constituição Federal de 1988.
O Partido Militar Brasileiro surge assim representar todos aqueles, civis e militares, sem qualquer distinção, que querem o resgate da ética e da honestidade na política nacional. Se será um partido grande ou pequeno somente o tempo irá dizer, mas, sem dúvidas, os seus ideais são do tamanho do Brasil e do seu povo! Ademais, ainda que venha ser um pequeno partido, o que duvidamos, não se pode esquecer que não há democracia sem o mais lídimo respeito pelo direito das minorias.
Meus irmãos e minhas irmãs, não esmoreçamos com o primeiro ataque que nos é desferido, mesmo que venha de quem não esperávamos. Juntos, marchando ombro a ombro, venceremos as barreiras que serão interpostas em nosso caminho e, ao final, a vitória chegará!!!


Fonte: www.partidomilitarbrasileiro.com.br

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