Acorda, Policial e Bombeiro Militar!


O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Serviço policial é o que mais desagrada a população em Minas Gerais



Os mineiros estão mais insatisfeitos com o trabalho das polícias e com o sistema público de saúde. A Ouvidoria Geral do Estado recebeu, no ano passado, uma média diária de nove reclamações contra integrantes da PM e Polícia Civil e oito relacionadas a serviços de saúde. As duas áreas lideram o ranking de manifestações no órgão, à frente de temas como educação, meio ambiente, sistema penitenciário e fazenda.
As denúncias contra policiais, que são as mais recebidas pela Ouvidoria mineira, somaram 3.185 no ano passado, um aumento de 40% em relação a 2011, quando 2.276 reclamações foram registradas. 
 
O crescimento é explicado sob dois pontos de vista. “Isso significa que o trabalho do órgão está ganhando mais visibilidade entre a população. O negativo é que a insatisfação das pessoas também ganhou força”, avalia o ouvidor de Polícia de Minas, Rodrigo Xavier.
 
Entre os pontos questionados pelos cidadãos mineiros com relação aos policiais civis e militares, os mais recorrentes dizem respeito ao serviço prestado, abuso de autoridade e à abordagem. Todas as denúncias são encaminhadas para as respectivas corregedorias, onde é instaurada uma sindicância para apurar os fatos.
 
Salto
 
Apesar de as manifestações contra as polícias ocuparem o primeiro lugar entre as ouvidorias, é na saúde que foi registrado o maior aumento no período. Enquanto em 2011 a área foi motivo de 933 reclamações, no ano passado os registros chegaram a 3.088, um crescimento de mais de 230%.
 
O motivo principal é a união entre as denúncias recebidas pela ouvidoria de Minas com as coletadas pela Ouvidoria do Sistema Único de Saúde (SUS), o que não ocorria em 2011. Além disso, há o reflexo das falhas do sistema público. 
 
“Provavelmente, esse número ainda deve aumentar porque o serviço de saúde tem uma demanda reprimida, tem dificuldade de atender com qualidade e destreza todas as pessoas”, prevê a ouvidora de Saúde do Estado, Ana Piterman.
 
No somatório das áreas, a Ouvidoria Geral teve uma demanda 12% maior em 2012 em comparação com o ano anterior. Foram 12.581 reclamações no ano passado, contra 11.225 em 2011. 
 

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