No final de 2011, a PROTESTE visitou conhecidas boates
no Rio e em São Paulo. Já naquela época, detectamos vários problemas
que podem colocar sua diversão em risco.
Será que as casas noturnas, hoje mais conhecidas como boates, merecem essa boa fama em relação à segurança que propiciam aos seus clientes e no respeito aos direitos deles?
No
final de 2011, a PROTESTE se fez essa pergunta. Para verificar isso nós
visitamos alguns dos principais estabelecimentos nessas duas
metrópoles. E constatamos que, em termos de segurança, as boates de São Paulo se saíram bem,
cumprindo à risca condições básicas como as de manter passagens
desobstruídas, saídas devidamente sinalizadas e saídas de emergência
equipadas com barras antipânico.
Segurança oferecida pelas casas noturnas do Rio é precária:
No Rio, em contrapartida, apenas três das 12 casas avaliadas obedeceram a essas normas. Verificamos, na grande maioria dos locais visitados, condições que podem resultar em um grande risco de segurança aos seus clientes, como sofás ou pufes bloqueando saídas, portas finas demais e a ausência total de extintores de incêndio.
Alguns direitos básicos do consumidor são ignorados:
Já a avaliação sobre se esses estabelecimentos respeitam os direitos básicos dos consumidores foi pífia nas duas cidades. Com exceção de uma, todas as boates visitadas em São Paulo fazem a cobrança dos 10% de taxa de serviço, sendo que em cada uma o frequentador é obrigado a se deslocar até o balcão para ser atendido.
No
Rio várias abusam dessa prática também. Já outras normas de defesa do
consumidor, como indicar a lotação máxima ou fixar o cardápio na
entrada, são amplamente ignoradas.
Portanto, para saber onde os seus direitos e a sua segurança estão sendo respeitados, e para garantir uma diversão tranquila.
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