A presidente Dilma Rousseff disse ontem em visita ao Paraná que a previsão do governo é zerar o cadastro de pessoas inscritas no programa Brasil Sem Miséria
no mês que vem. Ela ressaltou, porém, que atender a todos os
cadastrados não significa tirar completamente a população da extrema
pobreza.
A reportagem é de Débora Bergamasco e Fernando Gallo e publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo, 05-02-2013.
"Estamos tirando mais de 19 milhões de pessoas da pobreza extrema, mas nossas contas estão incompletas. Não podemos ficar satisfeitos em zerar o cadastro porque sabemos que há famílias que ainda não foram cadastradas e muitas delas vivem em assentamentos", afirmou a presidente em Arapongas. Ela fez um apelo para que prefeitos, líderes de movimentos sociais e trabalhadores rurais identifiquem e façam as inscrições do programa.
O Brasil Sem Miséria tem como foco as famílias que vivem em extrema pobreza, com renda per capita mensal de no máximo R$ 70. Segundo cálculos apresentados pela presidente, há atualmente cerca de 2,5 milhões de pessoas nessa situação no Brasil.
Horas antes, em Cascavel, Dilma fez o mesmo apelo aos prefeitos que a acompanhavam no evento oficial - a tarefa de cadastrar os pobres é dos municípios.
Contudo, em alguns lugares o número de pessoas que estão nos programas de transferência de renda é muito aquém do total das que poderiam ser incluídas.
Dados
A reportagem é de Débora Bergamasco e Fernando Gallo e publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo, 05-02-2013.
"Estamos tirando mais de 19 milhões de pessoas da pobreza extrema, mas nossas contas estão incompletas. Não podemos ficar satisfeitos em zerar o cadastro porque sabemos que há famílias que ainda não foram cadastradas e muitas delas vivem em assentamentos", afirmou a presidente em Arapongas. Ela fez um apelo para que prefeitos, líderes de movimentos sociais e trabalhadores rurais identifiquem e façam as inscrições do programa.
O Brasil Sem Miséria tem como foco as famílias que vivem em extrema pobreza, com renda per capita mensal de no máximo R$ 70. Segundo cálculos apresentados pela presidente, há atualmente cerca de 2,5 milhões de pessoas nessa situação no Brasil.
Horas antes, em Cascavel, Dilma fez o mesmo apelo aos prefeitos que a acompanhavam no evento oficial - a tarefa de cadastrar os pobres é dos municípios.
Contudo, em alguns lugares o número de pessoas que estão nos programas de transferência de renda é muito aquém do total das que poderiam ser incluídas.
Dados
Em novembro do ano passado, em São Paulo, por exemplo, apenas 44%
daquelas cuja renda permitira a inclusão no Bolsa Família estavam
efetivamente inscritos no programa. Em Florianópolis, a taxa era de 61%
das famílias, em Goiânia 65% e no Rio de Janeiro era de 74%. Em todas as
outras capitais o benefício do Bolsa Família atingia mais de 88%. Ele
chegava a 100% em Teresina, Maceió, Fortaleza, São Luís, Campo Grande,
Cuiabá, João Pessoa, Recife, Porto Velho, Boa Vista, Aracaju, Palmas,
Natal Manaus e Distrito Federal.
"Precisamos ir atrás dos que não estão cadastrados", pediu Dilma. "Dos que por motivo A, B ou C o município não cadastrou. Isso é crucial, muda o patamar do nosso país", completou. A presidente sustentou que o Brasil anda na contramão dos países ricos, ao garantir direitos que a crise econômica internacional vem tirando de nações economicamente mais desenvolvidas. "(Tirar as pessoas da miséria) faz com que a gente ande de cabeça em pé em todas as reuniões internacionais, que a gente olhe com igualdade para todo mundo", afirmou.
"É um mundo em que o contrário está se dando. Países que conseguiram chegar em um patamar de bem estar e hoje veem uma parte da sua população caminhar celeremente e infelizmente para a perda de direitos de emprego e de perspectivas", completou a presidente. Dilma chegou ao assunto da pobreza quando falava a produtores rurais de Cascavel e região sobre a importância da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Segundo Dilma, a Embrapa foi criada por brasileiros que estudaram em universidades estrangeiras. Em seguida lembrou que o Brasil já mandou 100 mil estudantes para fazer o mesmo. "Pagamos bolsa, estadia, curso de inglês, alemão, da língua que for. Ao mesmo tempo em que esse país faz isso, tem que olhar e ver que tem que ter engenheiro, matemático, físico, mas tem que olhar também para a extrema pobreza porque um país não vira uma nação enquanto uma parte do seu povo vive na miséria."
"Precisamos ir atrás dos que não estão cadastrados", pediu Dilma. "Dos que por motivo A, B ou C o município não cadastrou. Isso é crucial, muda o patamar do nosso país", completou. A presidente sustentou que o Brasil anda na contramão dos países ricos, ao garantir direitos que a crise econômica internacional vem tirando de nações economicamente mais desenvolvidas. "(Tirar as pessoas da miséria) faz com que a gente ande de cabeça em pé em todas as reuniões internacionais, que a gente olhe com igualdade para todo mundo", afirmou.
"É um mundo em que o contrário está se dando. Países que conseguiram chegar em um patamar de bem estar e hoje veem uma parte da sua população caminhar celeremente e infelizmente para a perda de direitos de emprego e de perspectivas", completou a presidente. Dilma chegou ao assunto da pobreza quando falava a produtores rurais de Cascavel e região sobre a importância da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Segundo Dilma, a Embrapa foi criada por brasileiros que estudaram em universidades estrangeiras. Em seguida lembrou que o Brasil já mandou 100 mil estudantes para fazer o mesmo. "Pagamos bolsa, estadia, curso de inglês, alemão, da língua que for. Ao mesmo tempo em que esse país faz isso, tem que olhar e ver que tem que ter engenheiro, matemático, físico, mas tem que olhar também para a extrema pobreza porque um país não vira uma nação enquanto uma parte do seu povo vive na miséria."
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