Ex-policial José Carlos Eulálio também
é suspeito e está foragido.
Rapaz que fazia provas teria recebido gabarito por celular.
O ex-policial militar, José Carlos Eulálio, e o capitão Dailson da Silva são suspeitos de envolvimento em fraude do concurso da Polícia Militar realizado nesse domingo (28) em Montes Claros (MG). O capitão Dailson da Silva foi preso na madrugada desta segunda-feira (29) pela própria Polícia Militar. Segundo informações do delegado da Polícia Civil, Alessandro Ladeia, na casa do capitão foram encontrados documentos com nomes de várias pessoas.
A suposta fraude foi descoberta depois que um rapaz identificado por Carlos Alves da Silva que fazia a prova na Escola Estadual Delfino Magalhães, no bairro Delfino, esqueceu o telefone celular dentro da sala após terminar as provas. A polícia encontrou o celular e percebeu que havia várias ligações de um mesmo número.
A PM suspeitou das várias ligações, e após interrogar o rapaz que voltou ao local das provas para pegar o aparelho, este confirmou que recebeu informações do gabarito repassadas pelo ex-policial José Carlos Eulálio. A polícia confirmou que há ligações entre o ex-cabo Eulálio e o capitão Dailson. José Carlos Eulálio está foragido. O jovem Carlos Alves da Silva, que foi o pivô da descoberta também está preso.
Até o momento, o comando da Polícia Millitar de Montes Claros ainda não se pronunciou sobre a suposta fraude.
Passados 365 dias, nada acresceu nas acusações contra o Capitão Dailson, então volto a questionar: “Será mesmo o Capitão Dailson Freitas culpado”?
ResponderExcluirUm ano se passou e nenhuma prova foi produzida e juntada aos autos do processo em desfavor do Capitão PM Dailson da Silva Freitas. Conforme Inquérito Policial presidido pelo Delegado de Polícia Civil, Dr. Bruno Ladeia, aquela autoridade consta em relatório de IP que acerca dos fatos não há comprobatório mínimo nos autos em desfavor do oficial. Ao contrário do que se divulgou, pelo advogado do militar, Dr. Rui Pereira, foi rebatido e comprovado documentalmente todas as alegações imputadas em desfavor do oficial, que inclusive descobriu uma farsa, ou seja, crime de Falsidade Ideológica, tipificado no art. 312 do Código Penal Militar (Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante, desde que o fato atente contra a administração ou o serviço militar), quando mentiram ao produzir um Boletim de Ocorrência com afirmações mentirosas, constando no relatório de que o ex-militar Eulálio, quando de sua fuga, teria tentado contra a vida dos policiais disparando por várias vezes em direção dos militares, fato desmentido pelo Tenente PM Bruno Gonçalves e pelo Sgt PM Eduardo Rocha em depoimento a autoridade policial ao dizerem: “não houve troca de tiro, não tivemos sequer contato visual com ex-militar Eulálio, não sabemos o porquê fomos citados no Boletim de Ocorrência que fomos alvos e vítimas de homicídio tentado por disparos de arma de fogo”. Afirma ainda o defensor do oficial que esse foi o motivo principal e ensejador que levou o Ministério Público a representar pela prisão preventiva do oficial e a autoridade judiciaria a determinar sua prisão. O Boletim de Ocorrência falso foi registrado por um Cabo da Policia Militar, restando saber então por qual motivo esse fato foi relatado e por quem foi determinado a inserir comprometedora mentira. Ao certo é que informações dão conta que o Capitão Dailson Freitas era expressão no combate ao crime não só na cidade de Montes Claros como em toda norte de minas. Relata seu ex-comandante, Coronel PM Jorge Bonifácio de Oliveira: “o Capitão Dailson Freitas é disparadamente o oficial mais operacional e atuante do norte de minas, senão do estado”. Fomos atrás dessa informação e não restaram dúvidas de que a criminalidade realmente passava apertada diante das insistentes e ininterruptas ações e operações comandada e coordenada pelo oficial no combate ao crime. Seu foco era o combate aos crimes de tráfico de drogas, assaltos e homicídios. Fomos informados também que nesse período de afastamento do Capitão Dailson do combate ao crime, esteve por quatro meses na cidade de Belo Horizonte participando do Curso de Especialização em Segurança Pública (CESP) requisito obrigatório para a promoção ao posto de Major da Polícia Militar. Encerrado o referido curso no início desse mês, foi manifestado pelo comando da cidade de Montes Claros e norte de minas, o não interesse em receber o oficial na região, sendo ele destinado à cidade de Belo Horizonte, 13º Batalhão da Policia Militar, Unidade reconhecida como destaque operacional no Estado de Minas e como Batalhão de Ouro. Por fim, ao certo é que a cidade de Montes Claros encontra-se ao deus-dará e a mercê da criminalidade e com o desfrute do comando PM regional de recusar o recebimento de um oficial destemido, linha de frente e que sempre combateu o crime com tenacidade. Vale ressaltar que a região do bairro grande Major Prates era um dos principais locais de atuação do oficial, hoje se tornou um descaso pela Policia Militar.
Passados 365 dias, nada acresceu nas acusações contra o Capitão Dailson, então volto a questionar: “Será mesmo o Capitão Dailson Freitas culpado”?
ResponderExcluirUm ano se passou e nenhuma prova foi produzida e juntada aos autos do processo em desfavor do Capitão PM Dailson da Silva Freitas. Conforme Inquérito Policial presidido pelo Delegado de Polícia Civil, Dr. Bruno Ladeia, aquela autoridade consta em relatório de IP que acerca dos fatos não há comprobatório mínimo nos autos em desfavor do oficial. Ao contrário do que se divulgou, pelo advogado do militar, Dr. Rui Pereira, foi rebatido e comprovado documentalmente todas as alegações imputadas em desfavor do oficial, que inclusive descobriu uma farsa, ou seja, crime de Falsidade Ideológica, tipificado no art. 312 do Código Penal Militar (Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante, desde que o fato atente contra a administração ou o serviço militar), quando mentiram ao produzir um Boletim de Ocorrência com afirmações mentirosas, constando no relatório de que o ex-militar Eulálio, quando de sua fuga, teria tentado contra a vida dos policiais disparando por várias vezes em direção dos militares, fato desmentido pelo Tenente PM Bruno Gonçalves e pelo Sgt PM Eduardo Rocha em depoimento a autoridade policial ao dizerem: “não houve troca de tiro, não tivemos sequer contato visual com ex-militar Eulálio, não sabemos o porquê fomos citados no Boletim de Ocorrência que fomos alvos e vítimas de homicídio tentado por disparos de arma de fogo”. Afirma ainda o defensor do oficial que esse foi o motivo principal e ensejador que levou o Ministério Público a representar pela prisão preventiva do oficial e a autoridade judiciaria a determinar sua prisão. O Boletim de Ocorrência falso foi registrado por um Cabo da Policia Militar, restando saber então por qual motivo esse fato foi relatado e por quem foi determinado a inserir comprometedora mentira. Ao certo é que informações dão conta que o Capitão Dailson Freitas era expressão no combate ao crime não só na cidade de Montes Claros como em toda norte de minas. Relata seu ex-comandante, Coronel PM Jorge Bonifácio de Oliveira: “o Capitão Dailson Freitas é disparadamente o oficial mais operacional e atuante do norte de minas, senão do estado”. Fomos atrás dessa informação e não restaram dúvidas de que a criminalidade realmente passava apertada diante das insistentes e ininterruptas ações e operações comandada e coordenada pelo oficial no combate ao crime. Seu foco era o combate aos crimes de tráfico de drogas, assaltos e homicídios. Fomos informados também que nesse período de afastamento do Capitão Dailson do combate ao crime, esteve por quatro meses na cidade de Belo Horizonte participando do Curso de Especialização em Segurança Pública (CESP) requisito obrigatório para a promoção ao posto de Major da Polícia Militar. Encerrado o referido curso no início desse mês, foi manifestado pelo comando da cidade de Montes Claros e norte de minas, o não interesse em receber o oficial na região, sendo ele destinado à cidade de Belo Horizonte, 13º Batalhão da Policia Militar, Unidade reconhecida como destaque operacional no Estado de Minas e como Batalhão de Ouro. Por fim, ao certo é que a cidade de Montes Claros encontra-se ao deus-dará e a mercê da criminalidade e com o desfrute do comando PM regional de recusar o recebimento de um oficial destemido, linha de frente e que sempre combateu o crime com tenacidade. Vale ressaltar que a região do bairro grande Major Prates era um dos principais locais de atuação do oficial, hoje se tornou um descaso pela Policia Militar.