Prezados amigos e leitores,
Trata-se realmente de uma excelente ideia as prévias para os candidatos que desejam concorrer as próximas eleições.
No entanto, para que a convocação de fato seja legitima e atenda aos verdadeiros interesses dos policiais e bombeiros militares, dos cidadãos, e da segurança pública como direito e garantia fundamental, seria necessário no minímo a participação e concordância de todas as entidades de classe, pois um projeto desta envergadura e alcance político e democrático, é do interesse de todos indistintamente.
O que na verdade estamos presenciando, é a tentativa bem intecionada de um grupo de praças, pois aos oficiais somente interessa o projeto político que canalize forças e poder para o projeto de eleição de um parlamentar representante dos oficiais, já que muitos deles, incluive o Comando, não se sentem representados pelos deputados praças. E isto é fato!
Lado outro, o projeto, ainda que tenha uma certa legitimidade, pois que está sendo abrigado pela entidade de classe CUME, ainda padece do vício da divisão, pois para conseguirem tal intento, menosprezam e desconsideram os próprios parlamentares eleitos no plano estadual, adotando a estratégia de cooptação dos vereadores militares eleitos, dando assim espaço e holofote para possíveis candidaturas de oficiais.
Mas, assistimos mais uma vez, a estratégia da pulverização de votos, e da divisão de nosso capital politico, que é dourada por outro lado, por alguns oficiais, que adotam o discurso da união dos policiais e bombeiros militares, mas ocultam a maior e mais poderosa estratégia, que é usar e manipular os praças, para conseguirem alcançar o parlamento, seja federal ou estadual, já que se conscientizaram que somente com o apoio e a força política dos praças, alcançarão o objetivo.
Tenho acompanhado, assistido, testemunhado e atuado como militante político, nos últimos quase 30 anos, e jamais em toda história, em todos os movimentos que deflagramos na luta por respeito, valorização profissional e melhoria da segurança pública, e principalmente para abolir e responsabilidar as muitas injustiças, abusos, e ilegalidades, que são invariavelmente cometidas pelos oficiais, sob a manto da hierarquia e disciplina, nenhum deles participando ou bradando sua voz em defesa dos praças, ao contrário sempre que isto aconteceu, foram nossos piores e mais perversos algozes.
Não acreditamos, mas podemos admitir, que o projeto que está na pauta dos oficiais desde 1998, seja também um projeto de uns poucos que somente querem o poder, já que o grupo de praças, que constituiram a CUME, também são homens lutadores, e conhecedores das mazelas e agruras, que enfrentamos nos quartéis cotidianamente.
ACORDEM PRAÇAS!!
José Luiz Barbosa, Sgt PM - RR
Presidente da Associação Mineira de Defesa e Promoção da Cidadania e Dignidade, ativista de diretos humanos, e fundador do movimento indepedente dos praças de Minas Gerais.
Trata-se realmente de uma excelente ideia as prévias para os candidatos que desejam concorrer as próximas eleições.
No entanto, para que a convocação de fato seja legitima e atenda aos verdadeiros interesses dos policiais e bombeiros militares, dos cidadãos, e da segurança pública como direito e garantia fundamental, seria necessário no minímo a participação e concordância de todas as entidades de classe, pois um projeto desta envergadura e alcance político e democrático, é do interesse de todos indistintamente.
O que na verdade estamos presenciando, é a tentativa bem intecionada de um grupo de praças, pois aos oficiais somente interessa o projeto político que canalize forças e poder para o projeto de eleição de um parlamentar representante dos oficiais, já que muitos deles, incluive o Comando, não se sentem representados pelos deputados praças. E isto é fato!
Lado outro, o projeto, ainda que tenha uma certa legitimidade, pois que está sendo abrigado pela entidade de classe CUME, ainda padece do vício da divisão, pois para conseguirem tal intento, menosprezam e desconsideram os próprios parlamentares eleitos no plano estadual, adotando a estratégia de cooptação dos vereadores militares eleitos, dando assim espaço e holofote para possíveis candidaturas de oficiais.
Mas, assistimos mais uma vez, a estratégia da pulverização de votos, e da divisão de nosso capital politico, que é dourada por outro lado, por alguns oficiais, que adotam o discurso da união dos policiais e bombeiros militares, mas ocultam a maior e mais poderosa estratégia, que é usar e manipular os praças, para conseguirem alcançar o parlamento, seja federal ou estadual, já que se conscientizaram que somente com o apoio e a força política dos praças, alcançarão o objetivo.
Tenho acompanhado, assistido, testemunhado e atuado como militante político, nos últimos quase 30 anos, e jamais em toda história, em todos os movimentos que deflagramos na luta por respeito, valorização profissional e melhoria da segurança pública, e principalmente para abolir e responsabilidar as muitas injustiças, abusos, e ilegalidades, que são invariavelmente cometidas pelos oficiais, sob a manto da hierarquia e disciplina, nenhum deles participando ou bradando sua voz em defesa dos praças, ao contrário sempre que isto aconteceu, foram nossos piores e mais perversos algozes.
Não acreditamos, mas podemos admitir, que o projeto que está na pauta dos oficiais desde 1998, seja também um projeto de uns poucos que somente querem o poder, já que o grupo de praças, que constituiram a CUME, também são homens lutadores, e conhecedores das mazelas e agruras, que enfrentamos nos quartéis cotidianamente.
ACORDEM PRAÇAS!!
José Luiz Barbosa, Sgt PM - RR
Presidente da Associação Mineira de Defesa e Promoção da Cidadania e Dignidade, ativista de diretos humanos, e fundador do movimento indepedente dos praças de Minas Gerais.
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