Um
policial militar após ter uma crise nervosa por conta do estresse do
trabalho, por pouco não comete suicídio dentro da 3ª companhia do 1º
Batalhão de policia militar em Aracaju.
O
soldado da policia militar Clédson, 30 anos, teve uma grande crise
emocional na manha desta segunda-feira (08), no 3ª companhia do 1º
Batalhão de policia militar, onde se encontrava de serviço. Cledson
teria ficado tão agitado que acabou colocando o cano da arma dentro de
sua boca com a intenção de cometer suicídio.
O
policial só não conseguiu devido a intervenção de um companheiro
militar que após uma longa conversa conseguiu desarmá-lo e em seguida
levá-lo até a presença do comandante da Companhia, o tenente Flávio que
imediatamente o conduziu, logo nas primeiras horas de ontem para o
Hospital da policia Militar (HPM).
Só
que no HPM, para surpresa do tenente, a direção do HPM disse que não
poderia receber o soldado porque o hospital não tinha “suporte” para
atender um caso desse. Mesmo com os nervos abalados e tendo sido
controlado apenas com conversas dos amigos, o soldado só conseguiu
atendimento médico por volta das 18 horas na Clinica São Marcelo.
Aos
companheiros de farda, Cledson contou que “sonhava que sua parceira
de serviço tentava matá-lo”. Essas alucinações e o alto nível de
estresse do soldado quase acaba em tragédia.
Um
policial militar que passou a informação ao FAXAJU on-line, disse que
“eu não consigo entender o que acontece com o hospital da policia
militar, o HPM. Primeiro nosso comandante determina que nesses casos o
policial deve ser encaminhado para o HPM, só que ai quando a gente chega
lá, não recebe atendimento. Isso é lamentável e após esse fato é
preciso que nossos gestores agora veja em que situação nós estamos
trabalhando. Veja a que ponto chegou esse soldado que graças a Deus, a
ação do tenente e de seus companheiros, conseguiram impedir que ele
suicidasse”, lamentou o PM.
Uma
outra informação passada à redação é que há outros policiais também
enfrentando crise depressiva devido ao estresse. Os PMs alegam que o
NAPS não consegue atender os policiais, ou seja, os militares trabalham
sem ter apoio psicológico e isso pode ser perigoso tanto para o
trabalhador da segurança quanto para a população.
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